Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bussmann, Allan James de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9058
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Resumo: |
Resumo: Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, aumenta-se também o risco de ser acometido por condições inflamatórias crônicas, como as artrites Como consequência, o consumo de fármacos para o tratamento dessas doenças tende a crescer paralelamente A classe de medicamentos mais prescrita aos pacientes com quadros inflamatórios e álgicos são os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), um grupo heterogêneo de compostos que agem com afinidades diferentes inibindo a enzima ciclo-oxigenase (COX) em suas duas isoformas, com efeitos anti-inflamatórios e analgésicos No entanto, os AINES podem apresentar efeitos colaterais amplamente descritos, como danos gastrointestinais, lesão renal aguda e disfunção cardiovascular, usualmente associados ao tempo de uso, seletividade para COX-1/COX-2 e a dose utilizada As pesquisas buscando novas opções farmacológicas para o tratamento dessas condições usando compostos naturais que possam prevenir e tratar os danos causados pelas doenças e pelo uso dos medicamentos tradicionais vem ganhando importância, especialmente os estudos relacionados aos flavonoides No presente estudo, foram avaliadas duas moléculas, a flavanona naringenina que foi testada em modelo de artrite induzida por zimosan, e a hesperidina metil chalcona (HMC), subproduto da flavanona hesperidina após processo de metilação, que foi testada em modelo de lesão renal induzida por diclofenaco sódico A naringenina foi capaz de inibir a dor e edema articulares de maneira dose-dependente, sendo a dose de 5 mg/kg selecionada para os experimentos subsequentes A HMC inibiu o recrutamento de leucócitos, alterações histopatológicas, ativação de NF?B e de citocinas pró-inflamatórias (TNF-a, IL-1ß e IL-33), assim como a expressão do RNAm para prepro-ET-1, adicionalmente levando ao aumentou da produção da citocina anti-inflamatória IL-1 A naringenina também inibiu a ativação do inflamassoma (expressão de RNAm para Nlrp3, ASC, caspase-1 e pró-IL-1ß) e estresse oxidativo (redução da expressão de mRNA de gp91phox e produção de ânion superóxido, e aumento dos níveis de GSH), além de aumentar a expressão proteica de Nrf2 em células hematopoiéticas CD45+ e expressão do RNAm para Nrf2 e HO-1 A HMC foi capaz de reduzir os níveis de ureia e creatinina, estresse oxidativo (redução nos níveis de ânion superóxido e aumento na capacidade antioxidante), e produção de citocinas pró-inflamatórias IL-6, IFN-? e IL-33 no sangue na dose de 3 mg/kg Ainda, foi observado que nos rins houve redução do estresse oxidativo (aumento da capacidade antioxidante), redução da produção de citocinas pro-inflamatórias (IL-1ß, IL-6, IFN-? e IL-33), e aumento da produção de IL-1, além de redução das alterações histopatológicas e níveis urinários da enzima NGAL Por fim, a HMC induziu a expressão do RNAm para Nrf2, e para seus genes-alvo HO-1 e Nqo1 no tecido renal As duas moléculas avaliadas demonstraram resultados promissores em modelos pré-clínicos de artrite e lesão renal aguda, merecendo assim atenção clínica adicional |