Biotransformação fúngica e avaliação da atividade antimicrobiana do ácido grandiflorênico e seus derivados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Marim, Renan Guilherme
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11669
Resumo: Resumo: A Sphagneticola trilobata (L) Pruski é uma planta que pertence à família Asteraceae, conhecida popularmente como vedélia Estudos fitoquímicos realizados com esta planta demonstram que há grande concentração de compostos terpênicos, sendo que o diterpeno ácido grandiflorênico (AG) encontra-se como composto majoritário na planta como um todo, principalmente nas folhas O objetivo deste trabalho foi isolar e biotransformar o AG a partir das folhas da Sphagneticola trilobata, além de verificar o potencial antimicrobiano do AG e dos respectivos compostos biotransformados frente às várias cepas bacterianas e suas atividades hemolíticas em glóbulos vermelhos humanos (GVH) Para isso foi feito o isolamento do AG a partir do extrato hexânico das folhas de S trilobata, utilizando cromatografia líquida a vácuo (CLV) Com o AG purificado e identificado, este foi biotransformado com o fungo filamentoso Cunninghamella echinulata O extrato biotransformado (EB) foi submetido às diversas modalidades cromatográficas, isolando-se três compostos (C1 e C2), sendo identificados através de análises espectrométricas de RMN unidimensional (1H e 13C) e bidimensional (HMBC, HMQC, Cosy 1H-1H) A partir dos ensaios de difusão em ágar e da Concentração Inibitória Mínima (CIM), foi observado que o extrato hexânico (EH), uma das frações cromatográficas do EH (F3) e o AG apresentaram atividade antimicrobiana frente a S pyogenes (ATCC 19615) com CIM de 12,5, 12,5 e 3,125 µg mL-1, respectivamente Os compostos biotransformados se apresentaram inativos contra bactérias Gram positivas e Gram negativas O AG apresentou lipossolubilidade (Log P) de 4,48, enquanto os compostos biotransformados apresentaram Log P de aproximadamente 3,8 Portanto a biotransformação reduziu a Log P e consequentemente dificultou a passagem dos compostos biotransformados pelas membranas plasmáticas dos microrganismos