Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pelaquim, Andressa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18148
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O processamento auditivo central se refere à eficiência e à efetividade com que o Sistema Nervoso Auditivo Central utiliza a informação auditiva. O potencial evocado auditivo de média e longa latência são exames eletrofisiológicos objetivos, utilizados para complementar a avaliação comportamental do processamento auditivo central. No entanto, não há estudos que investigaram se esses potenciais são realmente acurados para identificar alterações no processamento auditivo central, em uma amostra sem outras patologias associadas. OBJETIVO: Mensurar a acurácia do Potencial Evocado Auditivo de Média e Longa Latência em identificar adultos com alterações no processamento auditivo central. MÉTODO: Estudo transversal. Setenta e três indivíduos foram divididos em grupo controle com processamento auditivo central normal e grupo estudo com processamento auditivo central alterado. Os participantes realizaram à avaliação audiológica básica, eletrofisiológica e avaliação comportamental do processamento auditivo central. A normalidade dos dados foi verificar pelo teste de Shapiro – Wilk e os dados paramétricos foram analisados pelo teste t de Student. Os dados não paramétricos foram verificados com o teste de Mann – Whitney. Foram utilizados testes diagnósticos e a chance de alteração na avaliação comportamental do processamento auditivo central foi verificada pela regressão logística e pelo teste Exato de Fisher. RESULTADOS: Os potenciais evocados auditivos de média e longa latência apresentaram baixa sensibilidade e acurácia. O potencial evocado auditivo de longa latência apresentou resultados significantes (p < 0,01 e OR = 6,3; IC 95%: 2-19,6), bem como os seus subcomponentes P1-N1-P2 (p = 0,010 e OR 6,76 (IC: 1,4 – 32,5) e N2-P300 (p=0,039 e OR =3,60; IC95% = 1,16 – 11,2). Ao analisar os resultados dos potenciais evocados auditivos frente os resultados obtidos em habilidade auditiva, não foi identificada associação. CONCLUSÕES: Os potenciais evocados auditivos de média e longa latência apresentaram baixa acurácia para identificar alterações de processamento auditivo central em adultos, com limiares auditivos normais e sem comorbidades associadas. Dessa forma, esses potenciais não devem ser utilizados para o rastreamento e nem como método isolado para definição de diagnóstico de transtorno do processamento auditivo |