O processo de institucionalização de um tecnopolo em Londrina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Esteves, Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9159
Resumo: Resumo: Este trabalho analisa o processo de institucionalização de um tecnopolo em Londrina, e as mudanças na dinâmica territorial associadas a esse fenômeno, e, objetiva compreender, como ocorre essa inserção a partir da forma e função desse tecnopolo, avaliando e questionando suas intenções e ações neste centro e como ela vem sendo gerida pelos diversos agentes envolvidos Coube avaliar inicialmente, o contexto geral das mudanças, dentre os quais, a existência de processos contemporâneos maiores, amplos e recentes, inferiores a 4 anos, relacionados à acumulação do capital e, que em virtude da crise geral do modelo de produção fordista na década de 197, gerou a busca de elevação da produtividade, mais lucros e mais mercados consumidores, eclodindo com isso em novas formas de produção mais flexíveis, enxutas, dinâmicas, modernas, globalizantes, porém desiguais Esses aspectos implicaram em processos de (re) estruturação produtiva e de um reordenamento territorial, a partir dos quais os territórios são fundamentais para a reprodução do capital, desde que ofereçam condições diferenciáveis para isso, e diretamente relacionados ao meio técnico-cientifico-informacional, sendo este último ponto, central para a diferenciação territorial, e base para uma maior articulação do Estado, do Capital (empresas + bancos) e Universidades Uma das facetas desse novo periodo técnico-cientifico-informacional é o surgimento de Tecnopolos ou Polo de Tecnologias, diretamente relacionados a apropriação de novas formas de produção, mais baratas, mais flexíveis e sobretudo modernas e rápidas em âmbito interno e externo O território passa a operar segundo o que ele pode oferecer a essas novas formas de articulação, sobretudo às empresas, daí a diferenciação dos territórios segundo sua especialização e fluidez Londrina insere-se nesse movimento dos atuais circuitos espaciais da produção, apresenta condições diferenciadas e singulares, uma vez que tem bases históricas de (re) produção do capital materiais e, imateriais, para tanto, conta com um núcleo industrial, de serviços e acadêmico consolidado e, por possuir estruturas que dão suporte de sustentação à essas novas e modernas formas de produção e circulação