Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Freire, Maria Luiza Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17273
|
Resumo: |
A presente pesquisa trabalhou com livros didáticos regionais aprovados pelo Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), em 2016 - último ano com seleção regional – referentes aos anos iniciais do fundamental I, as questões dos patrimônios imateriais brasileiros. O estudo, referenciado na Educação Histórica, refletiu sobre como os livros didáticos de cada região possibilitam a utilização dos patrimônios imateriais enquanto evidência histórica. A investigação qualitativa, baseada nos métodos da Análise de Conteúdo de Bardin (1977), buscou desvelar os conteúdos relacionados aos patrimônios imateriais, por meio de um levantamento acerca da quantidade de patrimônios imateriais que cada livro didático regional apresenta com o objetivo de compará-los a fim de compreender como articulam o ensino patrimonial. Nesse sentido, os questionamentos que movem a investigação são: de que forma é apresentada a relação entre a identidade regional e a identidade nacional em livros didáticos regionais que trabalhem com patrimônios imateriais? Como cada material didático regional elabora o ensino patrimonial a partir da imaterialidade? Como os manuais didáticos apresentam a evidência histórica a partir dos patrimônios imateriais? A dissertação está dividida em três eixos centrais, historicização dos patrimônios imateriais e dos livros didáticos regionais, aspectos teóricos e análise qualitativa, a qual está dividida em duas partes, sendo que a primeira abordou como os livros didáticos regionais se apropriaram dos documentos oficiais de salvaguarda para a construção de seu material, e a segunda analisou os conteúdos que utilizaram os patrimônios imateriais na perspectiva da aprendizagem histórica visando compreender os tipos de evidência histórica que os materiais didáticos podem ajudar a desenvolver. Através dessa investigação foi possível concluir que os livros didáticos regionais, na maioria das vezes, não possuem preocupação em desenvolver um pensamento histórico elaborado a partir das evidências, visto que o tipo de evidência histórica que mais se apresenta está calcado na compreensão da História como cópia do passado e como informação (ASHBY, 2003), tampouco trabalha com profundidade a educação patrimonial, demonstrando, portanto, que os manuais estudados se mantêm na superficialidade no que concerne a favorecer o Ensino de História por meio do patrimônio imaterial. |