Interação de forsterita-91 e da cisteína em condições de química prebiótica utilizando diferentes técnicas espectroscópicas, químicas e mineralógicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Claudio Mendes Dias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13214
Resumo: Resumo: Este trabalho reproduziu condições prebióticas que teriam existido na Terra primitiva e estudou a interação entre forsterita-91, cisteína e água do mar artificial Estas interações foram estudadas em meio aquoso em dois valores de pH, 2, e 8, As amostras de forsterita-91 mais água destilada e água do mar artificial foram agitadas por 24h e centrifugadas, os sólidos e sobrenadantes separados e liofilizados Utilizou-se técnicas espectroscópicas (UV-Vis, FT-IR, Raman, RPE e Mössbauer), químicas (Potencial Zeta, PCZ) e mineralógicas (DRX e MEV-EDS) para análises dos dados obtidos Os resultados de DRX e MEV-EDS mostram que sob as condições usadas a forsterita-91 sofre dissolução e este processo interfere na interação com a cisteína, propiciando a formação de cistina As análises de FT-IR, Raman e MEV-EDS indicam que não houve a adsorção de cisteína ou cistina sobre a forsterita-91 Nas amostras estudadas sem forsterita-91, observou-se que os sais da água do mar artificial, valores de pHs básicos e a alta concentração de cisteína são fatores que levam a formação de cistina, indicando que esta reação não ocorre somente na presença de Fe3+ Portanto, pode-se concluir que minerais, como a forsterita-91, podem desempenhar papéis secundários na interação com cisteína