Neospora caninum em frangos (Gallus gallus domesticus) de vida livre oriundos do norte do Paraná

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Sasse, João Pedro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Frango de corte; Imunofluorescência; Teste imunoenzimático; Reação em cadeia de polimerase; Neospora caninum; Broilers (Chickens); Immunofluorescence; Enzyme-linked immunosorbent assay; Polymerase chain reaction
• Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11442

Resumo: Neospora caninum é um parasita intracelular obrigatório de distribuição mundial, pertencente ao Filo Apicomplexa, Família Sarcocystidae, Sub-Família Toxoplasamatinae Os hospedeiros definitivos do N caninum, conhecidos até o momento, são cão doméstico (Canis lupus familiaris), coiote (Canis latrans), dingo australiano (Canis lupus dingo) e o lobo cinzento (Canis lupus), no entanto, esse parasita é capaz de infectar um amplo número de animais domésticos e selvagens, incluindo algumas espécies de aves Estas são consideradas importantes fontes de avaliação da contaminação ambiental devido à ampla exposição aos agentes biológicos e químicos, podendo se infectar por meio da ingestão de oocistos esporulados do N caninum presentes no ambiente Entretanto, o real papel das aves no ciclo biológico do N caninum ainda é incerto Este trabalho teve como objetivos avaliar a prevalência de anticorpos e detectar molecularmente N caninum em frangos de criações do norte do Paraná Foram realizados testes de RIFI e ELISA para a pesquisa de anticorpos e a reação de PCR para detecção de DNA do parasita nos pooll tecidos (cérebro, fígado, pulmão e coração) destas aves Foram testados 366 frangos caipira de 25 propriedades e destes 65 (17,8%) e 163 (44,6%) foram positivas para o teste de RIFI e ELISA, respectivamente Dos positivos na RIFI foram testados cérebro, pool de órgãos e nenhuma amostra se apresentou positiva Os frangos apresentaram uma prevalência de anticorpos relativamente alta, porém não se apresentam como bons animais para manterem o parasita ou possível fonte de infecção para demais animais carnívoros, e nos testes sorológicos a RIFI se apresentou como uma técnica mais sensível para a detectar anticorpos do parasita