O impacto de medidas restritivas devido à pandemia por covid-19 nas concentrações de poluentes atmosféricos em cidade de médio porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mantovani, Igor Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9177
Resumo: Resumo: O avanço da pandemia provocada pela COVID-19, além de causar danos à saúde humana, também teve efeitos indiretos, como na qualidade do ar, que nas grandes cidades apresentou melhorias significativas A relação entre a transmissibilidade do vírus SARS-Cov-2 e a poluição do ar suscita a preocupação em estudar o impacto das medidas de proteção contra o avanço da doença na qualidade do ar As coletas de material particulado (MP) foram realizadas de 2 a 24 de abril de 22, período em que foram observadas medidas de restrição à circulação de veículos e sua relaxação A amostragem foi realizada com amostradores tipo ciclone de baixo volume para as frações MP1, e MP2,5 Análises gravimétricas foram realizadas, a quantificação do BC foi realizada por meio do refletômetro (EEL 43M) e a dos ânions majoritários foi realizada por cromatografia iônica através do cromatógrafo Sykam S11 As medidas adotadas para combater a COVID-19, por reduzirem a mobilidade urbana e, consequentemente, a redução das fontes de emissão, contribuíram diretamente para a melhoria da qualidade do ar, resultando em uma diminuição na concentração de todos os analitos estudados neste trabalho Houve uma variação na concentração de MP1, e MP2,5 de 31,5% e 27,4% respectivamente em MHL e 4,1% e 34,2% em TOU Para os ânions avaliados esse aumento foi menor, considerando a fração fina, observou-se concentrações de 1 a 17% maiores no TOU e de 11 a 23% no MHL As medidas adotadas para conter o avanço da COVID-19 contribuíram diretamente para a melhora na qualidade do ar