Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Rodrigo de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9938
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Resumo: |
Resumo: Glifosato é um dos herbicidas mais utilizados no mundo e atinge facilmente o solo e águas subterrâneas Há diversos trabalhos na literatura que descrevem a interação entre glifosato e minerais, porém poucos investigam esta interação em ambientes marinhos A interação entre o glifosato e a montmorillonita foi investigada na presença de água do mar atual e dos seus principais cátions Os minerais podem ter desempenhado um papel importante na evolução química e origem da vida, interagindo com biomoléculas, atuando na sua pré-concentração, polimerização e protegendo-as da radiação A interação entre biomoléculas e minerais é bastante estudada e a modificação desses minerais pode promover mudanças na sua superfície e, consequentemente, em suas propriedades físico-químicas Investigou-se também a interação entre adenina e montmorillonita lavada e modificada com íons Cu2+, sendo utilizada uma água do mar que representa a composição salina dos oceanos na Terra há 4, bilhões de anos (4, Ga) As caracterizações e análises químicas foram feitas utilizando diversos modelos de isotermas de adsorção e as técnicas espectroscópicas de infravermelho e Mössbauer, a difratometria de raios-X e fotometria de chama Verificou-se que a adsorção do glifosato ocorre apenas na superfície do mineral e não nas suas entrecamadas Na presença de íons Ca2+ a adsorção do glifosato é maior devido à formação de complexo O modelo de isoterma de adsorção que resultou no melhor ajuste foi o de Sips, que abrange os modelos de Langmuir e Freundlich simultaneamente Os resultados de Mössbauer indicam que a presença de glifosato dificulta a oxidação de Fe2+ a Fe3+ da montmorillonita, o que pode ser devido à interação do ferro com o grupo fosfato do glifosato Com isso, a montmorillonita poderia desempenhar um papel importante na diminuição da disponibilidade de glifosato em água do mar, principalmente em ambientes com alta concentração de Ca2+ Quanto à adsorção de adenina nas diferentes montmorillonitas, foi possível observar uma maior adsorção na montmorillonita modificada, o que indica que pode estar ocorrendo a formação de um complexo entre a adenina e o Cu2+ Na presença da água do mar 4, Ga a adsorção na montmorillonita modificada foi muito maior Os parâmetros termodinâmicos demonstraram que a adsorção da adenina em montmorillonita é um processo espontâneo e favorável, pois possui valores negativos de energia livre de Gibbs, além de ser um processo exotérmico, ou seja, a adsorção diminui com o aumento da temperatura Os resultados de infravermelho e difratometria de raios-X indicam que a interação ocorre através do grupo NH2 da adenina e que a adenina entra nas entrecamadas do mineral A maior adsorção de adenina em montmorillonita modificada com Cu2+ é um resultado interessante, visto que o Cu2+ tem uma grande afinidade para formar complexos com biomoléculas e pode ter desempenhado um papel importante na Química Prebiótica |