Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Abonizio, Gustavo Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17494
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Resumo: |
A presente pesquisa objetiva avaliar a relação entre a fração da burguesia industrial e as formulações de políticas públicas para o mercado de trabalho brasileiro. Para tanto, delineamos o nosso objeto de pesquisa em torno da atuação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), um dos principais órgãos de representação da burguesia interna brasileira, no período histórico recente denominado neodesenvolvimentismo. Tal periodização é pontuada pela literatura a partir do segundo mandato do governo Lula. O material analisado refere-se à Agenda Legislativa da Indústria, uma publicação anual da CNI, na qual esta se posiciona diante das proposições legislativas debatidas no âmbito do Congresso Nacional. Trabalha-se com a hipótese de que o Estado brasileiro tem, sob o neodesenvolvimentismo, correspondido com alguns interesses das classes dominadas no que tange à ampliação do emprego formal para as classes trabalhadoras, mas, por outro lado, sem contradizer os interesses econômicos da fração industrial. Dito de outro modo, esta política de Estado não chega a colocar em xeque a hegemonia do capital financeiro internacional, ao mesmo tempo em que tem realocado a posição do capital produtivo no interior do bloco no poder, pelo menos no período analisado (2006 - 2010). |