Caracterização microestrutural do espaço poroso de rochas reservatório da bacia do rio Tibagi por microtomografia de raios X

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Fernandes, Jaquiel Salvi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12367
Resumo: Resumo: A microtomografia computadorizada de raios X (µ-CT) é uma metodologia de análise não destrutiva que permite a visualização da estrutura interna dos materiais Suas principais aplicações na indústria do petróleo são voltadas para a caracterização de rochas reservatório e visualização tridimensional de sua estrutura porosa Neste contexto, este trabalho apresenta os princípios da metodologia microtomográfica e o procedimento para a análise de imagens, no que diz respeito a porosidade, distribuição de tamanho de poros e reconstrução de imagens tridimensionais (3-D), através de softwares específicos Para tal, utilizamos um microtomógrafo da Skyscan, modelo 1172, com resolução espacial máxima de 1 µm, o primeiro instalado no Brasil Dentre as imagens analisadas foram identificados os principais artefatos encontrados em reconstruções bidimensionais (2-D) de imagens microtomográficas, tais como: "beam hardening", "ring artifact", efeito de volume parcial e artefatos estrela Foram determinadas as propriedades microestruturais de sete amostras de arenitos e siltitos paranaenses de várias formações geológicas de afloramentos da bacia do rio Tibagi Também foi analisada uma amostra de arenito da formação Tumblagooda, proveniente de um afloramento no "Kalbari National Park" na Austrália e mais duas amostras para avaliação da acurácia da metodologia, uma com esferas de vidro e outra com linhas de nylon A porosidade média total das rochas analisadas variou entre 4,2 % para a amostra 18 da formação Rio do Rastro e 15,3 % para a amostra Tumblagooda da formação Tumblagooda Por fim, foi feita uma comparação entre os volumes 3-D reconstruídos das amostras e os modelos 3-D criados a partir de informações colhidas através da análise das seções 2-D das amostras