Avaliação do efeito da resolvina D1 na inflamação e estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB em camundongos sem pelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Saito, Priscila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16336
Resumo: Resumo: A pele é o maior órgão do corpo humano e a principal barreira de proteção do organismo contra agressores externos Entre os fatores externos destaca-se a exposição à radiação UVB que é uma das principais causas de danos na pele A exposição aguda à radiação UVB acarreta uma série de efeitos adversos na pele como edema, queimaduras solares, eritema, inflamação e imunossupressão Além disso, a exposição crônica pode levar ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento do câncer de pele Neste contexto, a utilização de mediadores lipídicos anti-inflamatórios/pró-resolução como as resolvinas D1 (RvD1) para enriquecer o sistema de proteção endógeno e controlar os processos lesivos induzidos pela radiação UVB tornam-se uma alternativa promissora As RvD1 de maneira geral inibem a produção de citocinas, o recrutamento de células pró-inflamatórias e induzem a expressão de moléculas antioxidantes No presente trabalho foram avaliados os efeitos terapêuticos e mecanismos de ação da RvD1, administrada via intraperitoneal (ip), nos danos cutâneos inflamatórios e oxidativos induzidos pela radiação UVB em camundongos sem pelo Os resultados in vivo demonstraram que o tratamento sistêmico ip com RvD1 reduziu a inflamação cutânea e protegeu a pele do estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB A melhora no processo inflamatório foi constatada pela diminuição do edema de pele, do recrutamento de neutrófilos, da atividade/secreção da metaloproteinase-9 e da produção de diferentes citocinas induzidas pela radiação UVB Houve também a diminuição do número de queratinócitos apoptóticos, de mastócitos, do espessamento da epiderme e da degradação das fibras de colágeno O tratamento com RvD1 também protegeu a pele do estresse oxidativo, por manter os níveis da glutationa reduzida (GSH) e a atividade da catalase a níveis basais, e ainda diminui a produção de hidroperóxidos lipídicos, de ânions superóxidos e a expressão de RNAm para gp91phox (subunidade da nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato oxidase) A RvD1 também foi capaz de aumentar a expressão de RNAm para NADPH: quinona oxidoredutase 1 (Nqo-1), fator nuclear [derivado eritróide-2] tipo 2 (Nrf2) e heme-oxigenase 1 (OH-1) Esses resultados sugerem o uso do mediador lipídico RvD1 como estratégia promissora para controlar doenças cutâneas causadas pela exposição à radiação UVB