Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alessandra Domingos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13043
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Resumo: |
Resumo: A sobrecarga do trabalho docente, marcada por longas jornadas de permanência em pé, muitas vezes em posturas inadequadas, somada a aspectos psicossociais desfavoráveis da atividade, podem predispor os professores à dor crônica, condição que interfere na qualidade de vida e do trabalho Diante disso, o objetivo deste estudo foi caracterizar os professores da rede estadual de Londrina em relação à ocorrência de dor crônica, ou seja, que ocorre há 6 meses ou mais, e analisar sua associação com fatores sociodemográficos, de estilo de vida e de saúde, além de características profissionais Os dados utilizados foram obtidos no estudo transversal PRÓ-MESTRE, cuja população constituiu-se por professores do ensino fundamental e médio das 2 escolas com maior número de professores da rede estadual de ensino da cidade de Londrina, entrevistados no período de agosto de 212 a junho de 213 Entre os 964 professores incluídos, 42,6% referiram dor crônica A prevalência foi maior entre as mulheres, professores viúvos/divorciados/separados, que assistiam televisão por mais tempo durante a semana, inativos no tempo livre, com relato de maior esforço físico em casa e no trabalho, com pior qualidade do sono, obesos, e que referiram ter diagnóstico de depressão, ansiedade ou de alguma doença musculoesquelética Quanto aos fatores relacionados ao trabalho, associaram-se à dor crônica o maior tempo de atuação na profissão, tipo de contrato estatutário, absenteísmo por problemas de saúde nos últimos 12 meses, e a menor capacidade referida para o trabalho Quando comparadas as associações segundo o gênero, apenas entre as mulheres observou-se associação entre dor crônica e situação conjugal, maior tempo assistindo televisão, inatividade física, maior esforço físico no trabalho, obesidade, maior tempo de profissão, tipo de contrato estatutário, maior carga horária semanal de trabalho docente e menor capacidade geral e física para o trabalho A prevalência de dor crônica foi considerada elevada entre professores Ainda que o desenho transversal não permita estabelecer relação causal entre a dor crônica e os fatores associados, tais características podem subsidiar a elaboração de estratégias para a redução da incidência e do impacto da dor crônica em professores, seja mediante orientações de estilo de vida ou adequações nas condições de trabalho |