Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Chiquim, Giovana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12288
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Resumo: |
Resumo: A crônica, mais do que as outras formas literárias, fornece marcas que a identificam com uma época ou com um determinado acontecimento, mesmo quando o texto tende para o ficcional Essa peculiaridade de flutuar entre o real e o imaginário demonstra que gênero é capaz de driblar as tensões entre o jornalismo e a literatura O intercâmbio entre esses discursos se torna mais evidente nos textos que utilizam a matéria jornalística como matéria-prima Essas narrativas ancoradas em fatos reais resistem à corrosão do tempo justamente pelo tratamento estético que recebem dos escribas do cotidiano Consagrado nas letras brasileiras por sua produção poética, Carlos Drummond de Andrade se considerava profissionalmente um jornalista Atuou por 3 anos como cronista e enxertou literatura na pele do jornal, de forma que os acontecimentos da vida real relatados por ele assumiram uma dimensão literária Por meio da análise da prosa de Drummond pautada em notícias pretendemos apresentar a relação do jornalismo e da literatura como um “casamento” duradouro e prolífico, que atravessa séculos – pois desde o século XVIII os dois discursos dividem o mesmo espaço, seja nas páginas de jornal, seja nas estantes das bibliotecas |