Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Daniela Bertolino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18542
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Resumo: |
A segurança do paciente é uma prioridade nos serviços de saúde, diretamente influenciada pela cultura organizacional das instituições hospitalares. Estudos anteriores destacam a necessidade de compreender melhor essa relação para promover práticas mais seguras e eficazes. Objetivo: Sintetizar e combinar os resultados de revisões sistemáticas sobre a influência da cultura organizacional nas práticas de segurança do paciente em instituições hospitalares. Método: Trata-se de uma Umbrella Review, registrada no PROSPERO (RD 554808), realizada conforme as diretrizes do Joanna Briggs Institute e o protocolo PRISMA. A pesquisa foi conduzida nas bases PubMed, Embase, Scopus, LILACS, SciELO, ProQuest, Web of Science e Google Scholar, entre junho e julho de 2024. Após triagem rigorosa, 5.561 referências iniciais foram reduzidas para 13 estudos incluídos na revisão final, utilizando o software RAYYAN para gestão das referências. Resultados: Os resultados indicaram que culturas organizacionais que promovem comunicação aberta, colaboração e segurança psicológica têm impacto significativo na melhoria das práticas de segurança do paciente e nos resultados assistenciais. Estudos realizados em contextos como América Latina, Arábia Saudita, Reino Unido e Brasil destacaram que liderança proativa, treinamento contínuo e suporte institucional são essenciais para fortalecer a segurança do paciente. Estilos de liderança transformacional e colaborativa se mostraram centrais na implementação de mudanças culturais, favorecendo a confiança, a participação das equipes e a adoção de boas práticas. Barreiras importantes incluem culturas punitivas, escassez de recursos humanos, sobrecarga de trabalho e comunicação ineficiente entre equipes, comprometendo o desenvolvimento de um ambiente seguro. Programas de capacitação contínua e ferramentas de avaliação adequadas foram apontados como indispensáveis para superar esses desafios e consolidar uma cultura organizacional favorável à segurança. Conclusão: A cultura organizacional é um fator determinante para as práticas de segurança do paciente. Uma abordagem integrada, que priorize comunicação eficaz, capacitação contínua, suporte institucional e liderança transformacional, é fundamental para superar barreiras como escassez de recursos e resistência a mudanças culturais. Esses esforços são essenciais para promover um ambiente hospitalar mais seguro e de maior qualidade assistencial. |