A presença de agrotóxicos nas fases gasosa e particulada e sua distribuição por tamanho no ar atmosférico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Piracelli, Victor Pontes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17710
Resumo: A contaminação do ar atmosférico por agrotóxicos já foi observada em diferentes regiões do mundo. Com o objetivo em verificar a presença de agrotóxicos nas fases gasosa e no material particulado grosso e fino e sua distribuição por tamanho, próximos á áreas rurais, foram realizadas amostragens em três locais na região de Londrina. As amostras foram tratadas utilizando baixo volume de solvente e para a identificação e quantificação foram utilizados sistemas cromatográficos de gases e a líquido com deteção por espectrometria de massas (GC-MS e UHPLC-MS/MS). A avaliação de risco e o cálculo de risco de câncer foram calculados e os valores encontrados ficaram no limite do recomendado pela EPA (1,0 x 10-6). Foram identificados entre 28 e 33 agrotóxicos nos três sítios de amostragem em concentrações que variaram entre 0,05 e 1,0 ng m-3. Entre os agrotóxicos determinados foram determinados permetrina cis, picoxistrobina, clomazone, atrazina, cresoxim-metil, metolacloro, bentazona, clomazona, clorpirifós e acefato, entre outros. No MP fracionado pelo dispositivo Sioutas que simula o trato respiratório humano, foram identificados 17 agrotóxicos. Carbendazim, etefom, metolacloro e trifloxistrobina foram encontrados no MP2,5. No MP1,0 foram encontrados clomazona, etoprofos, fempropimorfe, metalaxil, pirimetanil e propoxur. Acefato foi identificado em todas as faixas e metolacloro na fração abaixo de 0,25 µm (70% das amostras). O estudo contribuiu para o entendimento sobre a exposição toxicológica, para as avaliações dos riscos associados e para o desenvolvimento de medidas de mitigação e regulamentações mais eficazes