Análise teórica sobre sustentabilidade social e relações de trabalho : tecendo possibilidades e limites em contexto organizacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gibelato, Izabely Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12747
Resumo: Resumo: As preocupações com as insustentabilidades que marcam nosso tempo histórico ganharam notório crescimento desde a década de 196 No entanto, a sustentabilidade constitui ainda um conceito em construção, atravessado por posicionamentos políticos em um campo de estudos polêmico, que busca estabelecer quais poderiam ser as práticas favoráveis a uma vida ambientalmente responsável, socialmente justa e economicamente viável Especificamente no âmbito da sustentabilidade social, foco do presente estudo, predominam as problemáticas ligadas à fome e à miséria As agendas públicas e a literatura dominante apontam a criação de postos de trabalho como solução principal, que garantiria condições mínimas de sobrevivência à população vulnerável Esta pesquisa buscou contribuir com este debate analisando criticamente as relações de trabalho que vivenciamos em nosso tempo histórico, as quais foram construídas sob o crivo capitalista e institucionalizadas nos últimos séculos pela prática da administração Também buscou interrogar sobre a possibilidade de, no cotidiano das relações de trabalho, efetivar modos de vida mais sustentáveis Para tanto, foi empreendida, primeiramente, uma investigação teórica acerca da noção de sustentabilidade social, estendendo-a especificamente para o contexto laboral Em seguida, resgatou-se a história recente da organização do trabalho capitalista, tendo como norteador a caracterização das indústrias taylorista, fordista e toyotista Em cada uma delas, buscou-se descrever e analisar os elementos que serviam como organizadores das relações de trabalho, a maneira de conceber o trabalhador e as características gerais das atividades realizadas Consideramos que os resultados desta pesquisa referem-se especialmente à demanda por mais debates sobre sustentabilidade social no campo das relações de trabalho e da Administração, ressaltando a importância do questionamento sobre as estruturas laborais vigentes e historicamente construídas