Validação independente de um nomograma preditor do risco de reinfecção em mulheres com infecção urinária não complicada recorrente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Favoreto, Marcelo Gonzales
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10411
Resumo: Resumo: Introdução: Apesar da Infecção urinária (ITU) não complicada em mulheres ser muito frequente, com alto custo para a saúde pública, elevada morbidade e significativo impacto na qualidade de vida, existem poucos parâmetros para predizer seu risco de recorrência Objetivo: Validar o nomograma LUTIRE para predizer o risco de reinfecção em uma população feminina brasileira, com história de ITU não complicada recorrente Métodos: Estudo retrospectivo longitudinal para validação do nomograma LUTIRE (Lower Urinary Tract Infection Recurrence Risk) Aplicou-se o nomograma em 81 mulheres com idade entre 18 e 65 anos, triadas de uma clínica urológica particular e que apresentaram quadro de ITU recorrente não complicada Pela revisão do arquivo clínico digital, as pacientes tiveram suas probabilidades de recorrência calculados no nomograma Obteve-se as variáveis através das informações dos últimos 12 meses anteriores ao estudo A partir da inclusão e estabelecimento da probabilidade preditiva de recorrência, os históricos das pacientes foram acompanhados por um ano quando assintomáticas, (desfecho: a ausência de reinfecção); ou até a recorrência (desfecho) O desfecho foi comparado à probabilidade originalmente estabelecida no nomograma e a acurácia do instrumento foi calculada As variáveis contínuas foram estudas pelo Teste de Mann-Whitney U e pelo teste T; as variáveis qualitativas pelo Teste do Qui-quadrado Posteriormente, as seis variáveis do nomograma foram incluídas em um modelo de regressão logística e o tempo para recorrência foi avaliado por curva de Kaplan-Meier Uma curva ROC (Receiver Operator Characteristic) foi construída para demonstrar graficamente as sensibilidades e especificidades das diferentes probabilidades de recorrência de infecção urinária calculadas pelo nomograma Assim determinou-se o melhor ponto de corte e a área sob a curva ROC (ASC) com sua respectiva acurácia Resultados: A média da idade das pacientes foi 42,8 anos Cinquenta e sete mulheres (7,37%) apresentaram recorrência As variáveis independentes com significância estatística na análise univariada e multivariada foram bactéria gram negativa, (OR 18,38; p= ,3897) e número de ITU nos últimos 12 meses (OR 25,11; p= ,6) A acurácia do nomograma foi de 82,6% (IC 95% = 72,5-9,1) Conclusão: O nomograma LUTIRE apresentou uma boa acurácia entre as mulheres de uma população brasileira