Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cury, Roberta Thays dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11623
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Resumo: |
Resumo: Plantações florestais podem quebrar algumas barreiras, iniciar a sucessão secundária e facilitar a regeneração natural da vegetação nativa, levando a um aumento da complexidade estrutural do habitat O objetivo deste trabalho foi investigar as limitações, pós-dispersão, à regeneração em reflorestamentos Para tanto, foram implantados experimentos introduzindo sementes e plântulas de espécies arbóreas nativas em reflorestamentos, utilizando como controle um fragmento florestal adjacente Além das informações sobre o desempenho dos propágulos, foram avaliados a fertilidade do solo, a cobertura florestal e o microclima A remoção de sementes foi maior no fragmento florestal (56%) do que no reflorestamento (16%) (Kruskal-Wallis, p< ,1) A emergência de plântulas, considerando-se todas as espécies, foi maior no fragmento florestal (37%) do que no reflorestamento (12%) (ANOVA, p< ,5) A mortalidade total de plântulas (transplantadas) foi maior nos fragmentos florestais (52,8%) do que nos reflorestamentos (9,4%) (Kruskal-Wallis, p< ,1), sendo que nos reflorestamentos, as mudas apresentaram melhor desenvolvimento em altura, diâmetro na base do caule e ganho foliar Os reflorestamentos, no inverno e no verão, apresentaram menores valores de cobertura de dossel e umidade do ar, em contrapartida, a radiação fotossinteticamente ativa e a temperatura do ar foram mais elevadas Os resultados desses experimentos sugerem que nos fragmentos florestais outros fatores influenciam conjuntamente com o microclima e a estrutura florestal na sobrevivência das mudas (e g patógenos e herbivoria) A germinação de sementes, em reflorestamentos de poucos anos, inferida por meio da avaliação da emergência de plântulas, pode ser uma barreira ao recrutamento e à regeneração, uma vez que limitações associadas com a remoção de sementes (predação e/ou dispersão secundária) e ao estabelecimento de plântulas no reflorestamento foram descartadas Nesse estudo, sugerimos que o microclima desponta como a principal explicação para as diferenças observadas na germinação entre o reflorestamento e o fragmento florestal |