Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bonifácio, Kamila Landucci |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15056
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Resumo: |
Resumo: A síndrome metabólica (SM) é uma doença complexa com custo socioeconômico alto e é considerada mundialmente como uma epidemia É definida como um conjunto de fatores interligados que aumentam diretamente o risco de doenças coronarianas, doença cardiovascular aterosclerótica e o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) Desse modo, as principais alterações observadas nessa síndrome são dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina e obesidade abdominal Alterações nos estados pró e antiinflamatório e aumento do estresse oxidativo (EO) também têm sido implicados na fisiopatologia da SM O objetivo desse trabalho foi avaliar marcadores de EO e inflamatórios no sangue de adolescentes com SM em escolas públicas de Londrina A população desse estudo consistiu de 47 adolescentes com a doença e esses foram classificados de acordo com Federação Internacional de Diabetes (IDF) O grupo controle consistiu de 94 indivíduos saudáveis e, para obter grupos homogêneos, parâmetros como idade e gênero foram controlados Os marcadores bioquímicos e imunológicos avaliados foram ácido úrico, colesterol total, lipoproteínas de densidade baixa (LDL), lipoproteínas de densidade alta (HDL), triacilgliceróis, glicose e insulina O EO foi avaliado pela determinação da capacidade antioxidante total plasmática (TRAP), níveis de grupamentos tiol (SH-grupo), atividade da paraoxonase 1 (PON-1), dosagem dos níveis de malondialdeído (MDA), metabólitos do óxido nítrico (NOx), hidroperóxidos lipídicos por espectrofotometria (FOX-LOOH) e fator de necrose tumoral a (TNFa) Foram utilizados os critérios do International Obesity Task Force (IOTF) para dividirmos os participantes com IMC normal, sobrepeso e obesidade Pacientes com SM apresentaram aumento significativo do MDA Entretanto, a relação de TRAP/ácido úrico foi significativamente menor naqueles com SM do que naqueles sem a doença Não houve diferenças significativas em nenhum dos outros biomarcadores A relação TRAP/ácido úrico foi significativamente menor em indivíduos com obesidade e sobrepeso em relação aqueles com IMC normal, porém não houve diferença significativa entre os três grupos de estudo em outros biomarcadores A análise da regressão logística mostrou que MDA e NOx foram associados com SM (fator de risco) e que o TRAP/ácido úrico foi inversamente associado (fator protetor) em indivíduos com SM Além disso, a SM (utilizando o grupo sem SM como referência) foi significamente associado com o MDA, SH e IMC Entretanto, gênero, NOx e TRAP/ácido úrico foram associados nos pacientes com obesidade e nenhuma dessas variáveis foi associado com o sobrepeso Estes resultados confirmam que adolescentes com SM e a obesidade têm um desequilíbrio redox, e apresentam um perfil diferente em relação aos biomarcadores de EO quando comparados ao controle O MDA apresentou-se como o melhor biomarcador de estresse oxidativo em adolescentes com SM |