As novas direitas e o Movimento Brasil Livre (MBL): a versão do impeachment de Dilma Rousseff a partir do filme de propaganda política “Não vai ter golpe! O nascimento de uma sociedade livre”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Joly, José Victor
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17297
Resumo: O presente estudo visa apresentar os resultados de uma pesquisa de Mestrado em História Social da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que analisou o discurso do Movimento Brasil Livre (MBL) presente em seu filme de propaganda política “Não vai ter golpe! O nascimento de um Brasil Livre”. O MBL (sigla), entendido como uma fração da nova direita brasileira, ao criar sua própria versão do impeachment que culminou no golpe em 2016 contra a presidenta reeleita democraticamente Dilma Rousseff (PT), fabrica o movimento como um grupo de jovens que buscavam “salvar o país de todos os males causados pelos anos de governo petista”. Assim, o filme dissemina a ideia de que os problemas políticos, econômicos, éticos, morais e sociais que o Brasil enfrentava são de responsabilidade do Partido dos Trabalhadores e de suas gestões. Nesse sentido, busca-se, a partir de autores, como Flávio Henrique Calheiros Casimiro (2020), Camila Rocha (2021), entre outros, discutir os fenômenos das novas direitas no Brasil, e como o filme mencionado serve de instrumento de propaganda política a fim projetar o MBL como “salvadores da pátria” da nação brasileira.