Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lucimara Andrade da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13592
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Resumo: |
Resumo: A conquista da América carregou em suas caravelas conquistadores, colonizadores e catequistas, mas trouxe também um outro tripulante, o diabo, acompanhado de seus demônios, que, nessa viagem, atravessou o atlântico e desembarcou no Novo Mundo Esse diabo, cuja presença era constante no cotidiano do século XVI e mesmo posterior a este, tanto na cultura erudita quanto na popular Na América colonial o diabo era visto como o grande inimigo dos evangelizadores e deveria ser expulso das almas dos índios Os missionários jesuítas eram a vanguarda ilustrada na arte de demonizar e farejar demônios Esses padres faziam o reconhecimento do diabo por meio das ações, descrições e ilustrações presentes no imaginário europeu repleto de crenças e mitos Dessa forma, o Novo Mundo acabou associado à ideia de paraíso, mas também ao inferno, e os indígenas foram descritos como magos, feiticeiros e familiares do demônio Essa demonização pode ser encontrada nos escritos religiosos e na fonte analisada, a obra Conquista Espiritual, escrita pelo jesuíta Antônio Ruiz de Montoya e publicada no ano de 1639 Em sua escrita identificou manifestações inconfundíveis da presença do diabo nas províncias do Paraguai, Paraná, Uruguai e Tape Analisando essa escrita, é possível perceber que a incompreensão do outro levou à identificação dos nativos com o diabo e a sua diabolização Esta pesquisa tem por objetivo compreender o modo como um conquistador percebeu e descreveu a presença sobrenatural do demônio, suas manifestações nas reduções Procura também questionar a demonização dos caciques e pajés, e como a igreja se utilizou da figura do diabo como uma justificativa para a cristianização e para demonstrar a importância do trabalho apostólico Os resultados da pesquisa permitiram entender que existia um laço inseparável entre a conquista, a colonização e o demônio |