Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Juliana Marisa Teruel Silveira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14986
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Resumo: |
Resumo: Entre as complicações crônicas do diabetes mellitus, o pé diabético e a amputação de membros inferiores são as mais graves e de maior impacto psicossocial e econômico, pelo seu alto poder incapacitante Para as pessoas que residem em área rural, esse problema pode ser agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco à ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, considerando as características socioeconômicas, demográficas, dados clínicos e de estilo de vida, assim como analisar a associação entre o risco à ulceração nos pés com as alterações dermatológicas, ortopédicas, neurológicas, vasculares e as práticas de autocuidado Estudo transversal descritivo-exploratório, realizado com 293 pessoas com diabetes mellitus tipo 2, residentes em área rural Os dados foram coletados mediante entrevista e exame clínico dos pés, no período de fevereiro e março de 214 A análise dos dados foi realizada por meio do programa SPSS 2, para a associação entre as variáveis aplicou-se o teste de Qui-quadrado com nível de significância de 5% Os resultados demonstraram que 64,5% eram do sexo feminino, 72% conviviam com companheiro e a média de idade foi de 63,7 anos Em relação à escolaridade, a média foi de três anos de estudo e a classe econômica que prevaleceu foi a “C”, com 63,9% dos participantes Apesar de 54,3% referirem fazer algum tipo de dieta e 34,8% algum tipo de atividade física, 37,2% encontravam-se com sobrepeso e 47,1% com obesidade O risco à ulceração foi identificado em 37,2% dos participantes, predominando o grau de risco 2, com 19,1% dos casos, seguido pelo grau 1, com 12,3%, e grau 3, com 5,8% Os dados apresentaram significância estatística quando correlacionados com o risco à ulceração dos pés a idade, o nível educacional, o tratamento, as complicações crônicas do diabetes, os dedos em garra e em martelo, as micoses interdigitais, a umidade dos pés, a bromidrose, a perda da sensibilidade protetora, os pulsos pediosos e tibiais diminuídos e o histórico de ulceração prévia Os fatores como idade, sexo, nível educacional, classe econômica e o fato de residir em área rural influenciaram na realização das atividades de autocuidado Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de capacitação dos profissionais da atenção básica para a implementação de programas voltados às especificidades das pessoas com diabetes mellitus residentes em área rural, focando nas estratégias do autocuidado apoiado, na mudança do estilo de vida, prevenção e manejo dos fatores de risco à ulceração nos pés |