Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos-Silva, Thais Graciano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15959
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Resumo: |
Resumo: Contaminantes emergentes são compostos frequentemente encontrados em baixas concentrações nos ecossistemas aquáticos e que podem ocasionar danos à biota local, mas que ainda não possuem leis que regularizem seu descarte nesses ambientes Produtos farmacêuticos e de higiene pessoal merecem destaque nesta categoria de contaminantes, uma vez que são substâncias de uso diário relacionadas à saúde e bem-estar da espécie humana Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de dois contaminantes emergentes, cafeína e triclosan, para o peixe Neotropical Prochilodus lineatus, por meio de biomarcadores bioquímicos, genéticos, fisiológicos, hematológicos e comportamentais, após 24 e 168 h de exposição Para isso, peixes jovens foram colocados em aquários contendo água limpa (CTR), concentrações de cafeína de ,3; 3 e 3 µgL-1 (CAF ,3; CAF 3 e CAF 3), concentrações de triclosan de ,1; 1 e 1 µgL-1 (TCS ,1; TCS 1 e TCS 1) ou metanol (solvente do triclosan) Dos resultados obtidos pode-se destacar que a cafeína aumentou a atividade de enzimas de biotransformação no fígado e diminui no cérebro após 168 h, porém isto não se refletiu num estado de estresse oxidativo A cafeína também promoveu alterações nas concentrações plasmáticas de alguns íons e redução na atividade branquial de ezimas de transporte iônico, tanto em 24 h quanto em 168 h O comportamento na natação de P lineatus também foi afetado pela cafeína, porém esta interferência parece não estar relacionada com a atividade da acetilcolinesterase muscular Por sua vez, o triclosan foi mais tóxico para P lineatus ocasionando a morte de alguns indivíduos e promovendo danos oxidativos no fígado dos peixes expostos à maior concentração (TCS1) durante 168 h Em conjunto, esses resultados mostram que a exposição ao triclosan causa danos mais severos no fígado enquanto a cafeína atua mais nas brânquias e no sistema nervoso, influenciando o comportamento de P lineatus Além disso, cabe ressaltar que tanto a cafeína como o triclosan precisam ser incluídos na legislação ambiental, uma vez que a presença destes contaminantes em corpos de água promovem alterações significativas na homeostase de uma espécie de peixe Neotropical |