Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ishibashi, Cintya Mayumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15932
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Resumo: |
Resumo: Os tumores renais compreendem 6% de todas as neoplasias pediátricas e, destes, 95% são do tipo embrionário, denominado de Tumor de Wilms (TW) O microambiente é crítico na patogênese do câncer através da interação entre as células neoplásicas, estroma e sistema imune O Fator de Crescimento Transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica que, através da ligação com um complexo de receptores transmembranares serina/treonina quinase (TGFBRI e TGFBRII), atua de maneira dual no contexto neoplásico como inibidor do crescimento tumoral em estágios iniciais e promotor do crescimento em estágios avançados da carcinogênese Muitos polimorfismos genéticos de TGFB1 e de seu receptor TGFBR2 têm sido relatados em associação com o desenvolvimento de doenças, inclusive o câncer Nesse contexto, o presente estudo objetivou avaliar a influência dos polimorfismos rs18468, rs18469, rs1847 e rs18471 de TGFB1 e suas estruturas haplotípicas e do polimorfismo rs387465 de TGFBR2 na susceptibilidade e prognóstico da doença Inicialmente, investigou-se os 4 polimorfismos de TGFB1 em relação a susceptibilidade e prognóstico de TW Foram genotipadas 35 amostras de tecido tumoral de pacientes com TW e 17 amostras de sangue periférico ou mucosa bucal de crianças livres de neoplasia, por PCR-RFLP seguido de análise em gel de poliacrilamida corado em nitrato de prata Foi encontrada associação do alelo T do polimorfismo rs18469 (OR= 8,417; 95% IC= 3,177 a 22,297; p<,1) e do alelo C do polimorfismo rs1847 (OR= 3,; 95% IC= 1,296 a 6,944; p<,1) de TGFB1, ambos no modelo recessivo, com risco de desenvolvimento ao tumor Nenhuma correlação foi observada entre os polimorfismos e os parâmetros clínicos dos pacientes (tamanho tumoral, invasão capsular, acometimento de linfonodos e metástase) Além disso foi encontrada associação significativa da estrutura haplotípica GCTG com a diminuição do risco de desenvolvimento de TW (OR= ,2361, IC 95%= ,15 a ,534; p< ,1) e GTTG, que foi associado com risco (OR= 12,; IC 95%= 4,22 a 34,27; p<,1) Posteriormente, foi investigado o polimorfismo rs387465 de TGFBR2 Esse estudo foi constituído de 35 amostras de tecido tumoral de pacientes TW e 123 amostras de sangue periférico de indivíduos controles Nenhuma associação foi observada quanto ao polimorfismo e susceptibilidade ao TW, no entanto, em relação às características clínico-patológicas dos pacientes foi observada uma correlação negativa do polimorfismo para invasão capsular (t=-,43; p=,29) e acometimento de linfonodos (t=-,449; p= ,22) Assim, embora estudos adicionais sejam necessários para esclarecer o papel de TGFB1 e TGFBRII no TW, o presente trabalho é o primeiro a demonstrar que variantes alélicas destes genes, podem representar um marcador de suscetibilidade e prognóstico ao TW |