O /R/ caipira no Triângulo Mineiro : um estudo dialetológico e de atitudes linguísticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Hélen Cristina da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13487
Resumo: Resumo: Esta Dissertação , situada no âmbito da Dialetologia Pluridimensional (THUN, 25) e no ramo da Sociolinguística (LABOV, 1996), que versa sobre Atitudes e crenças linguísticas, tem como objetivo principal registrar a distribuição espácio-social do /r/ caipira (AMARAL, 192), nas cidades de Campina Verde, Frutal, Ituiutaba, Iturama, Prata e Uberlândia, situadas no Triângulo Mineiro, analisada em tempo aparente (apparent time) e tempo real (real time) Em tempo aparente porque relacionamos as falas de informantes jovens e idosos e, em tempo real (tipo tendência), porque comparamos dois corpora, ou melhor, dois recortes sincrônicos distintos, um com os dados de 1977, do Esboço de um Atlas linguístico de Minas Gerais, EALMG (RIBEIRO et al, 1977), e outro com dados colhidos pelo projeto Atlas Linguístico do Brasil – PR, ALiB (29), somados ao material coletado, recentemente, para esta pesquisa Além de verificar se existe uma mudança em curso refletida na diminuição do /r/ retroflexo, buscamos averiguar o que pode influenciar nesse processo Para tanto, analisamos as atitudes e crenças linguísticas dos falantes dessas localidades em relação à variante retroflexa, com base na proposta de Lambert & Lambert (1968) Dentre os resultados obtidos, apuramos que: (i) o /r/ caipira ainda continua preponderante na fala da região investigada; (ii) existe uma leve incursão da variante glotal e; (iii) há entre os falantes a presença de um sentimento de identidade, quiçá de prestígio encoberto em relação ao /r/ retroflexo, atitudes estas que, possivelmente, favorecem a manutenção desse rótico