Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ruzon, Flavia Imanishi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11986
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Resumo: |
Resumo: Enterococos são cocos Gram-positivos comumente encontrados no trato gastrintestinal de humanos e animais bem como no solo, água e alimentos Entretanto, eles estão atualmente entre as maiores causas de infecções hospitalares Enterococo resistente a vancomicina (ERV) foi primeiramente identificado no final da década de 198 em alguns países europeus Os genes que codificam os seis tipos de resistência adquirida a vancomicina são tipicamente associados com elementos genéticos móveis Muitos fatores de virulência foram descritos em enterococos, mas pouco se conhece a respeito da virulência de Enterococcus faecium No presente estudo, quarenta isolados de E faecium resistente a vancomicina (EFRV) obtidos de diferentes fontes no Hospital Universitário de Londrina, Paraná foram pesquisados quanto aos fatores de virulência putativos codificados pelos genes cylA, efaA, gelE e esp e seus genótipos de resistência Esses isolados foram obtidos de pacientes hospitalizados (18 colonizantes e 12 pacientes com infecção enterocócica) e do respectivo ambiente vicinal (n=1) A resistência a vancomicina foi comum para todos os isolados e eles apresentaram o gene vanA O perfil de sensibilidade aos antimicrobianos foi analisado por método de microdiluição automatizado A ocorrência de uma alta freqüência de resistência múltipla aos antimicrobianos foi detectada entre esses isolados e esse fenótipo foi independente da origem dos mesmos Os fatores de virulência foram investigados por métodos moleculares e fenotípicos A prevalência dos genes de virulência foi a seguinte: esp (87,5%), efaA (82,5%), gelE (7%) e cylA (65%) Todos os isolados apresentaram pelo menos um marcador putativo de virulência e a presença de quatro genes foi observada em 32,5% dos isolados Somente a presença do gene gelE foi significativamente mais alta em colonizantes e isolados de infecção em comparação aos isolados de ambiente Além disso, a presença do gene efaA mostrou associação com a presença do gene esp, independente da origem dos isolados Foi observada uma associação positiva entre a presença do gene cylA e atividade hemolítica no ensaio em agar-sangue de carneiro Contrariamente, nenhuma associação foi encontrada tanto para o gene gelE e a produção de gelatinase no ensaio em placa como para o gene esp e a formação de biofilme em superfície de poliestireno Esses resultados mostraram a potencial virulência de E faecium hospitalar multirresistente isolado de diferentes fontes e o conhecimento acerca do seu papel na patogênese pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias de combate a infecções enterocócicas |