O processo de inserção das associações rurais ACAL e APRALA no Comércio Justo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Almeida, Ciliane Carla Sella de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17489
Resumo: O objetivo deste trabalho é estudar o Comércio Justo (Fair Trade), seus benefícios em comunidades pobres produtoras de café e relatar a experiência junto a duas associações rurais de pequenos cafeicultores do distrito de Lerroville, município de Londrina-PR em seu processo de inserção neste comércio. O estudo envolve a participação de duas associações rurais: Associação de Cafeicultores da Água da Limeira (ACAL) e da Associação de Produtores Rurais da Água da Laranja Azeda (APRALA), assim como de pesquisadores e técnicos de importantes instituições públicas de apoio à pesquisa, à agricultura e ao meio ambiente e da comunidade francesa de Saint-Étienne. Como o processo de inserção destas associações no Comércio Justo exigia algumas transformações na forma de produzir e de comercializar o café e na administração das associações, houve a necessidade de se executar um projeto, então denominado Projeto Café de Lerroville. A metodologia utilizada para este trabalho foi a da pesquisa-ação com pesquisa qualitativa das condições de vida e de trabalho dos 17 associados participantes do projeto. Este trabalho mostra a importância do Comércio Justo para o fortalecimento da classe agricultora de pequena escala dos países pobres, a viabilidade de projetos de desenvolvimento sustentável em comunidades produtoras organizadas, com o apoio do Estado, para melhoria das condições de vida e de trabalho, a necessidade de aproximar produtores e consumidores em novas relações de consumo e a de se criar políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar com a participação efetiva dos produtores e trabalhadores rurais, levando-se em conta a previsão constitucional de tratamento jurídico especial para a propriedade produtiva.