Indicadores de sujeito na língua Kaingang (Macro-Jê) : análises e considerações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferro, Isabella Medeiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10109
Resumo: Resumo: Atualmente a comunidade Kaingang da Terra Indígena Apucaraninha, localizada próximo a Tamarana-PR, carece de materiais pedagógicos para o ensino-aprendizagem da língua materna, portanto a elaboração de uma gramática da língua, demandada pelos próprios professores bilíngues, se faz necessária Diante disso, o objetivo geral deste trabalho é analisar e tecer considerações acerca dos indicadores de sujeito da língua Kaingang, pertencente à família linguística Jê, do tronco Macro-Jê, o que permitirá contribuir, por meio da descrição linguística, com a elaboração de uma Gramática Pedagógica da língua Segundo Seki (2), o estudo das línguas indígenas contribui cientificamente com as teorias linguísticas, seja com novas hipóteses ou reformulações teóricas, já que são menos conhecidas pela ciência, bem como contribui socialmente, auxiliando, conforme a vontade da comunidade, a preservar e/ou revitalizar suas línguas Não há consenso sobre a categoria dos morfemas indicadores de sujeito e suas funções; para Wiesemann (211), são posposições que, em função do sujeito da oração, seguem substantivos, alguns pronomes ou frases substantivadas; para Nascimento (1995), os indicadores marcam os sistemas de caso presentes na língua; Nascimento (217), por sua vez, defende que são núcleos oracionais que têm como função licenciar as orações matrizes Diante disso, analiso os morfemas m?, v?, jé e n?, em orações elicitadas, com base na teoria linguística dos atos de fala e apresento a hipótese, com corpus de narrativas, que morfema tóg é utilizado como marcador de coerência referencial Os resultados mostram que m? marca orações interrogativas polares, jé marca orações imperativas, n? acompanha palavras interrogativas, a marcação de orações declarativas é zero, seja declarativa positiva ou negativa A hipótese do marcador tóg é válida, porém é necessária mais investigação