Saudades eternas : a fotografia no limiar entre a morte e a eternidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Michel de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12266
Resumo: Resumo: Este estudo analisa como as fotografias de família são suportes que motivam a oralidade A partir desse ponto inicial, observa de que forma os retratos de entes falecidos são tomados como artefatos de culto à memória, a suscitar saudades e recordações afetivas que lhes garante uma sobrevida memorial A investigação apresenta nova aplicação para a proposta metodológica da fotografia como disparadora do gatilho da memória, explorando sua potencialidade como auxiliar na evocação de recordações afetivas, e não somente de fragmentos históricos O referencial metodológico foi utilizado para nortear entrevistas abertas, feitas com quatro idosos de Londrina (PR), nas quais eles foram instigados a rememorar a partir de fotografias de pessoas próximas que já faleceram Com base na pesquisa empírica e na discussão teórica de referenciais transdisciplinares, foi possível perceber que à fotografia é atribuída importante função memorial, que instaura a sobrevivência simbólica dos que se foram Os registros fotográficos, em sua instância material, são revestidos de uma complexa ambivalência, estabelecendo-se como um limiar entre a morte e a eternidade