Influência da ingestão proteica durante o treinamento resistido e destreinamento sobre a composição corporal, força muscular e aptidão funcional em mulheres idosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Sugihara Junior, Paulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18225
Resumo: O treinamento resistido (TR) e a ingestão proteica são as principais estratégias recomendadas, em particular, para a melhora da composição corporal, força muscular e aptidão funcional em idosos. Por outro lado, o destreinamento contribui para que os benefícios adquiridos com o treinamento sejam perdidos ao longo do tempo. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar a associação da ingestão proteica durante o TR e o destreinamento sobre a composição corporal, força muscular e aptidão funcional em mulheres idosas. Para tanto, 128 mulheres idosas (> 60 anos), fisicamente independentes, foram selecionadas para este estudo. As participantes foram submetidas a um programa de TR composto por oito exercícios que foram executados em três séries de 8-12 ou 10-15 repetições, em uma frequência de três sessões semanais durante 24 semanas de treinamento, seguidas por 12 semanas de destreinamento. A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Testes de uma repetição máxima (1RM) foram aplicados para análise da força máxima, ao passo que um conjunto de testes motores foram utilizados para a determinação da aptidão funcional. A ingestão proteica foi determinada a partir de recordatórios alimentares de 24 h. O TR promoveu ganhos de MIGO apendicular e MME (P < 0,001). Entretanto, nenhuma modificação significante foi encontrada para massa gorda (P = 0,089) e massa óssea (P = 0,084). Adicionalmente, o TR resultou em aumentos de força muscular no chest press, na cadeira extensora, na rosca scott e, consequentemente, na carga levantada total (P < 0,001). Uma melhoria no desempenho funcional foi encontrada na velocidade de marcha (P < 0,001), agilidade (P < 0,001), flexão de braço (P < 0,001), teste de sentar-se e levantar (P < 0,001) e no teste de caminhada de 6 min (P < 0,001). Análise de regressão linear simples não confirmou a associação da ingestão proteica habitual sobre os desfechos analisados. Nossos resultados sugerem que, independente da ingestão habitual de proteínas, 24 semanas de TR podem melhorar a composição corporal, força muscular e aptidão funcional de mulheres idosas, enquanto 12 semanas de destreinamento não parecem ser suficientes para reverter completamente as alterações induzidas pelo treinamento em mulheres idosas fisicamente independentes.