Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ishikawa, Mayra Suemy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16406
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Resumo: |
Resumo: A doença mofo-branco da soja tem como agente causal o fungo Sclerotinia sclerotiorum, enquanto a podridão-de-carvão, é causada pelo fungo Macrophomina phaseolina Ambos os patógenos são considerados cosmopolitas e polífagos, apresentando ampla gama de hospedeiros, entre eles, muitas espécies cultivadas Têm como característica principal a formação de estruturas de sobrevivência denominados escleródios que garantem sua sobrevivência no solo por longos períodos, dificultando o controle S sclerotiorum é um patógeno agressivo, que causa severos danos em condições de alta umidade e temperaturas amenas; por outro lado, M phaseolina é um habitante natural do solo, que vem ganhando importância pelos danos que pode causar em condições de baixa umidade do solo e alta temperatura Não existem cultivares totalmente resistentes aos referidos patógenos, embora diferenças de suscetibilidade venham sendo constatadas Variados métodos de inoculação em laboratório e casa de vegetação têm sido estudados visando a seleção de genótipos com resistência parcial, no entanto, a correlação com dados de severidade a campo é baixa Neste contexto, os objetivos deste trabalho foram a) estudar metodologias de inoculação de S sclerotiorum em ambiente controlado quanto à eficiência, melhor época de inoculação e avaliação, condição de umidade após inoculação e correlação com dados de ensaios de campos naturalmente, b) verificar a variabilidade na agressividade de isolados provenientes de várias regiões do país; c) verificar a eficiência de metodologia de inoculação de M phaseolina em sementes de soja e a correlação dos resultados com os obtidos em ensaio de campo Os métodos estudados para S sclerotiorum foram: punção da haste com palito colonizado, ferimento na haste, micélio sobre a axila das folhas, disco de micélio no solo, micélio sobre o pecíolo cortado, disco de micélio em ponteira sobre a haste cortada e, ainda, dois métodos envolvendo a utilização de solução de ácido oxálico: descoloração da haste e determinação do nível de pigmento solúvel Foram inoculadas plantas em diferentes idades, mantidas sob três condições de umidade após inoculação Para M phaseolina, sementes de soja foram inoculadas por contato com colônias do fungo por 48h, e a germinação realizada em rolo de papel e em solo/areia Dentre os métodos estudados para S sclerotiorum, o do disco de micélio em ponteira sobre a haste cortada (42 DAS, na ausência de câmara úmida e avaliação aos 12 DAI) foi o mais indicado para seleção de genótipos de soja resistentes ao mofo-branco, por apresentar melhor repetibilidade e maior correlação com dados de severidade em ensaios de campo (rs = ,383) Os isolados de S sclerotiorum variam em agressividade segundo o genótipo e o método de inoculação utilizados Ambos os métodos de germinação de sementes inoculadas com M phaseolina são eficientes para discriminação dos genótipos quanto à resistência a podridão-de-carvão, apontando alta correlação negativa (r = - ,775 e - ,779) com a severidade da doença observada em campo |