Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Emiliano, Janaina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9743
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Resumo: |
Resumo: Sclerotinia sclerotiorum (Lib) De Bary é um fungo fitopatogênico filamentoso conhecido como mofo branco O fungo produz estruturas de resistência chamadas escleródios, que podem permanecer viáveis no solo por anos O manejo da doença é baseado na rotação de culturas e no uso de fungicidas, os quais contaminam o meio ambiente e selecionam isolados resistentes Portanto, o desenvolvimento de novos produtos de origem natural para o controle desse fitopatógeno é importante Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito antifúngico de moléculas bioativas produzidas por Pseudomonas aeruginosa cepa LV e Burkholderia metallica cepa RV7S3 sobre a germinação carpogênica de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum e seu potencial para o controle da infecção em feijoeiro A fração com atividade antifúngica produzida pela cepa LV foi denominada F4A, e as frações produzidas pela cepa RV7S3 foram denominadas FD e FRV7 Esta última é uma fração semi-purificada a partir de FD, e apesar de ter efeito antifúngico com baixas concentrações em testes in vitro de ágar difusão, apresenta baixo rendimento, portanto não foi utilizada em testes com gerbox e casa de vegetação Escleródios produzidos em substrato à base de cenoura foram inoculados em gerbox e tratados com F4A e FD separadamente Ao final de 55 dias de incubação, foi possível observar inibição crescente da germinação carpogênica dos escleródios, com 1% de inibição nos gerbox tratados com as frações Folhas destacadas de feijoeiro foram infectadas com S sclerotiorum e tratadas com as moléculas bioativas Ambas as frações controlaram o desenvolvimento do fungo, no entanto, F4A a pesar de impedir a infecção fúngica, apresentou fitotoxicidade nas folhas tratadas, portanto os testes em casa de vegetação foram realizados apenas com a fração FD produzida por B metallica cepa RV7S3 Plantas de feijão foram infectadas com mofo branco e realizado tratamento preventivo+curativo com a aplicação de FD, mantendo 4% das plantas viáveis sem causar fitotoxicidade e impedindo o desenvolvimento fúngico A fração F4A apresenta potencial para o controle de S sclerotiorum, no entanto novas estratégias para diminuir a fitotoxicidade devem ser consideradas O tratamento com os metabólitos secundários produzidos pela cepa RV7S3 apresentaram efeito antifúngico sem causar danos na planta, no entanto estudos futuros precisam ser realizados para otimizar a produção e aumentar o rendimento da fração FRV7, pois esta possivelmente apresentaria maior porcentagem de sobrevivência de plantas em concentrações menores de produto |