O espetáculo universal da desgraça humana : a representação do mundo nos Sermões do padre Teodoro de Almeida (1722-1804)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pereira, Junior César
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8475
Resumo: Resumo: Amparado na teologia mas também na lógica, na moral e em uma longa tradição retórica, o autor de obras importantes como a Recreação filosófica (1751-18) e o Feliz independente do mundo e da fortuna (1779), teve na sermonística um poderoso dispositivo de divulgação das representações que formariam muitas pessoas sentimental e intelectualmente Até o presente momento, a parenética do filósofo membro da Congregação do Oratório não foi examinada com profundidade, nesse ensejo, nosso trabalho reflete um esforço no sentido de propor uma leitura geral dos quarenta e três sermões que conformam a obra referida O objetivo do presente estudo foi averiguar o sentido do termo ‘mundo’ nos Sermões do padre Teodoro de Almeida (1722-184) Com efeito, a leitura que realizamos das fontes principais, isto é, do primeiro tomo em português (1787) e dos outros dois em castelhano (1788), foi guiada pelos preceitos desenvolvidos no interior de uma história cultural que se valeu do conceito de representação para valorizar a sermonística na dinâmica das relações culturais de uma Pensínsula Ibérica setecentista Para o pregador o mundo é o resultado da experiência humana em toda sua amplitude, representando miséria, dor, sofrimento e engano Sendo assim, caberia a si próprio como ministro de Deus na terra persuadir os afetos do público no sentido de encaminhar suas almas ao céu, desapegando-se do mundo material que nos rodeia