Comparação anatômica, radiográfica e tomográfica post mortem da junção craniocervical de cães de pequeno porte com e sem displasia do occipital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Valentim, Larissa Garbelini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17819
Resumo: A junção craniocervical de cães de raças pequenas pode apresentar diversas anormalidades anatômicas, que podem ou não causar alterações neurológicas. O objetivo deste trabalho foi comparar esta junção em cães neurologicamente normais, com e sem displasia do occipital (DO), por meio de radiografias simples, contrastadas, tomografia computadorizada e estudo anatômico. O crânio e coluna vertebral cervical cranial de 12 cães foram coletados e separados e dois grupos: com DO – grupo 1 e sem DO – grupo 2, de acordo com o formato do forame magno nas radiografias simples. A seguir, na tomografia computadorizada, foram calculadas as medidas do forame magno e o volume do crânio e da fossa caudal. Constatou-se diferença estatística entre a altura e o índice do forame magno, mas não na largura, sendo esses valores maiores no grupo 1. Os valores de volume do crânio, fossa caudal e razão entre elas foram iguais nos dois grupos, e esses valores apresentaram correlação com o peso dos cães. No exame radiográfico contrastado e estudo anatômico, os animais com DO apresentaram como diferença somente a membrana fibrosa que recobria o entalhe dorsal do forame magno e não havia herniação cerebelar em nenhum dos grupos. Excetuando-se isso e o formato mais arredondado do crânio dos cães braquicefálicos, os dois grupos foram semelhantes. Assim, nos animais do presente estudo, a DO foi somente uma variação anatômica.