Alterações cardiovasculares e autonômicas de ratos com parkinsonismo induzido por 6-OHDA e tratados com L-Dopa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Aline Santana da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15036
Resumo: Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos causados por medicamentos antiparkinsonianos sobre parâmetros cardiovasculares no modelo animal de parkinsonismo induzido por 6-OHDA Métodos: Ratos Wistar adultos pesando entre 28-32g, foram colocados no aparelho estereotáxico para microinfusão bilateral de 6-OHDA na substância negra O grupo sham foi submetido ao mesmo procedimento, sendo infundido somente salina Foram tratados por gavagem com L-Dopa ou água no período de 7 dias Um dia após o cateterismo da artéria femoral foi realizado o registro basal nos animais acordados Em seguida foram submetidos ao “tilt teste” Foram avaliadas a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) A análise espectral da variabilidade cardiovascular, foi realizada utilizando-se o Cardioseries V24 Para confirmação da lesão foi quantificado os níveis de dopamina no estriado por HPLC Resultados: Os níveis de dopamina estavam diminuídos no estriado, comprovando a lesão Os valores basais da PAM e FC não foram diferentes entre os grupos Durante o tilt observamos aumento da PAM e da FC, atenuado nos grupos 6-OHDA água, prolopa e no controle prolopa No basal, a variância da pressão sistólica (PAS) foi menor nos grupos 6-OHDA e sham prolopa, sem alterações para o intervalo de pulso (IP) entre os grupos Já na análise do baroreflexo espontâneo basal, o grupo 6-OHDA apresentou um maior ganho quando comparado aos outros grupos Na análise espectral da variabilidade da PAS, do IP, e na análise baroreflexa durante o tilt, não foram observadas diferenças entre os 6 grupos experimentais Conclusões: Nossos dados sugerem que o tratamento com prolopa não interferiu nas variáveis cardiovasculares já alteradas pela lesão, porém durante o tilt os animais 6-OHDA água e prolopa tiveram uma menor compensação cardiovascular, sugerindo um possível comprometimento do sistema nervoso autônomo no parkinsonismo induzido por 6-OHDA