Hidrofobização com óleos vegetais e ácido orgânico de celulose extraída de casca de aveia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Giraldo, Gina Alejandra Gil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9303
Resumo: Resumo: Nos últimos anos tem havido um grande interesse na valorização dos resíduos agroindustriais transofrmando-os em produtos de maior valor agregado, como por exemplo, para a obtenção de celulose Neste trabalho, a celulose extraída da casca de aveia através do branqueamento com ácido peracético foi modificada quimicamente com o objetivo de aumentar a sua hidrofobicidade através da reação de esterificação Foram empregados compostos orgânicos não tóxicos e de fonte renovável, assim como, processos ecoamigáveis, tais como a extrusão reativa e ultrassonicação para a modificação da celulose Numa primeira etapa, foram obtidas amostras de celulose modificadas com óleos vegetais (óleos de soja, girassol e coco), empregando-se o processo de ultrassonicação Numa segunda etapa, a celulose foi modicada com ácido cítrico, empregando os processos de ultrassonicação e extrusão reativa As amostras foram caracterizadas por espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), propriedades térmicas, molhabilidade, capacidade de absorção de água e óleo e propriedades de adsorção de água Tanto nas amostras modificadas com óleo vegetal, quanto nas amostras modificadas com ácido cítrico, pôde-se confirmar a reação de esterificação através do aparecimento de uma nova banda entre 1735-1747 cm-1 nos espectros de FTIR O padrão de cristalinidade não foi afetado nas amostras modificadas, assim como a morfologia das fibras de celulose Todas as amostras modificadas apresentaram menores valores de capacidade de absorção de água, maiores valores para capacidade de absorção de óleo, e maior afinidade por solventes não polares Nossos resultados confirmaram que a modificação da celulose através da reação com compostos orgânicos de baixa toxicidade é benéfica para aumentar a hidrofobicidade da celulose, assim como, o uso da extrusão reativa e da ultrassonicação, como processos ecoamigáveis, simples e com tempos de reação mais curtos podem ser uma alternativa viável para a obtenção da celulose esterificada