Incidência e identificação de fungos e bactérias de Allium sativum fresco e armazenado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Batistela, Taynara Ellen Romero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8692
Resumo: Resumo: O alho (Allium sativum) é uma hortaliça muito consumida, principalmente in natura Devido ao alto consumo no Brasil, existe a necessidade de importar este produto de outros países Associado ao alto consumo, sabe-se que o alho brasileiro é cultivado duas vezes ao ano Assim, o mercado brasileiro é abastecido com alho armazenado por longos períodos, favorecendo a infecção por microrganismos Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência e identificar fungos e bactérias em alhos fresco e armazenado coletados em diferentes regiões de Londrina-PR No alho armazenado, houve predominância de fungos do gênero Aspergilus sp (5,3%), seguido de Penicillum sp (34,1%) Aspergillus section Nigri (58,86%) foi encontrada em maior quantidade, seguida de Aspergillus section Cremei (39,14%) e Aspergillus section Circumdati (3,98%) Em contraste, no alho fresco, não houve presença de nenhum fungo Em relação à incidência de bactérias, foram detectadas 4,68x16 UFCs em amostras frescas e 3,6x16 UFCs em armazenadas Um total de 154 UFCs de bactérias foram organizados em 7 grupos de acordo com a análise de polimorfismo de comprimento de fragmento amplificado Os grupos I, II e III abrigaram maior número de UFCs e foram identificados representantes desses grupos As UFC do grupo I foram identificadas como Staphylococcus epidermis e Staphylococcus warneri, as UFC do grupo II foram identificadas como Pantoea vagans e as UFC do grupo III foram identificadas como Bacillus spizizenii/ Bacillus tequilensis e Acinetobacter radioresistens Foi possível verificar que não houve distinção entre as bactérias identificadas nas amostras de alho fresco das amostras de alho armazenado Por outro lado, em relação à microbiota, houve distinção entre alho fresco e armazenado A identificação desses microrganismos representa uma fonte para futuros estudos biotecnológicos e podem auxiliar na busca de novas alternativas de armazenamento e formas de comercialização do alho