Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Michele Regina Lopes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12148
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Resumo: |
Resumo: O cancro cítrico é uma doença de importância mundial para o cultivo comercial de citros O desenvolvimento de medidas alternativas de controle que contribuam para o manejo da doença é de grande importância O presente estudo teve como objetivo verificar se o tratamento de plantas cítricas com inseticidas neonicotinóides é capaz de controlar a incidência de cancro cítrico na planta, assim como, verificar se as plantas cítricas apresentam diferenças no vigor em decorrência do tratamento com estes produtos A atividade antimicrobiana de acetamipride, imidaclopride (IMI) e tiametoxam (TMX) foi testada in vitro com seis isolados de Xanthomonas citri subsp citri (Xcc) Alíquotas das suspensões bacterianas (18 UFC/ml) foram depositadas em meio Agar Nutriente acrescido dos produtos nas concentrações de a 3 µg/ml de princípio ativo (pa) Em casa-de-vegetação, plantas de laranja Valência foram tratadas com quatro doses de IMI, por rega no solo, em intervalos de tempo variando entre e 1 dias, entre a inoculação de Xcc, por infiltração com seringa, e o tratamento com o neonicotinóide Plantas controle foram tratadas com água e inoculadas com a bactéria Foi avaliada a incidência por contagem de lesões de cancro cítrico por cm2 de área foliar, a dinâmica populacional da bactéria por reisolamento e o teor de macronutrientes e micronutrientes das plantas tratadas e inoculadas A campo, foram conduzidos experimentos nos municípios de Paranavaí e São João do Caiuá, PR, em plantas de laranja Natal (quatro meses) e Valência (oito meses), respectivamente As plantas foram tratadas com cinco doses de IMI no tronco ou no solo, e uma dose de TMX e de clotianidina no solo Plantas controle foram tratadas com água Foram avaliadas bimestralmente as incidências de cancro cítrico, de larva minadora dos citros (LMC) e a desfolha O vigor vegetativo foi avaliado pelo volume de copa, pelo diâmetro de caule e pela altura de planta Os neonicotinóides não apresentaram efeito antimicrobiano contra nenhum isolado de Xcc in vitro O tratamento das plantas com IMI, além de reduzir o número de lesões de cancro cítrico e a população bacteriana na planta, alterou as características dessas lesões, independente da dose, época do ano ou do intervalo de tempo entre o tratamento da planta e a inoculação com Xcc De maneira geral, nos experimentos a campo, foi constatada diminuição de desfolha e das incidências de cancro cítrico e de LMC para todos os neonicotinóides testados, destacando-se a menor dose de IMI aplicada no tronco da planta e a maior dose de IMI aplicada no solo Os neonicotinóides testados reduziram a incidência de cancro cítrico, aumentaram os teores de N e K nas folhas e o vigor vegetativo das plantas cítricas Assim, os neonicotinóides podem ser considerados no manejo do cancro cítrico, não somente por sua ação inseticida, mas também como bioativadores das plantas cítricas |