Taxonomia e filogenia de rizóbios : enriquecendo o conhecimento sobre biodiversidade de simbiontes do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Martins, Talita Busulini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15742
Resumo: Resumo: O feijoeiro (Phaseolus vulgaris L) é cultivado em diversas regiões do Brasil, destacando-se como um dos principais constituintes da dieta dos brasileiros Uma das principais características dessa leguminosa é a promiscuidade em associar-se simbioticamente com diferentes bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, as quais podem suprir sua demanda por esse nutriente Em um trabalho prévio de nosso grupo de pesquisa foi identificado um grupo de estirpes denominado PEL 4, provenientes do centro de origem/diversificação do feijoeiro no Equador e no México e com propriedades distintas das espécies de rizóbios já descritas O objetivo deste trabalho foi caracterizar e classificar as estirpes desse grupo PEL 4 (CNPSo 659, 67, 671, 672, 676, 683), através de uma análise taxonômica polifásica Em geral, as estirpes pertencentes ao grupo PEL 4 apresentaram propriedades morfofisiológicas semelhantes às espécies geneticamente relacionadas Rhizobium leguminosarum, R etli, R phaseoli, R pisi e R fabae Entre essas características estão a baixa tolerância ao pH ácido (pH 4,), à alta salinidade (1% NaCl) e às temperaturas elevadas (37 e 4°C), distinguindo as estirpes do grupo PEL4 das espécies microssimbiontes do feijoeiro dominantes em solos ácidos, R tropici e R leucaenae Na análise do perfil de DNA por BOX-PCR, as estirpes do grupo PEL 4 foram agrupadas com um elevado grau de similaridade (87,6%) e o agrupamento com as estirpes geneticamente relacionadas utilizadas como referência apresentou uma similaridade final de 68% Tanto na análise do gene 16S rRNA, como de três genes housekeeping (glnII, gyrB e recA) verificou-se que as estirpes PEL 4 formaram um grupo com alto suporte de bootstrap e distinto das demais espécies de Rhizobium utilizadas na comparação Na análise de MLSA (Multilocus Sequence Analysis) com os três genes housekeeping concatenados as estirpes do grupo PEL 4 formaram um único grupo distinto das demais espécies geneticamente relacionadas, um forte indicativo de que compõem uma nova espécie de Rhizobium