Panaceia da dor : o espaço social português e os preceitos reformadores e anticlericais da "geração nova" de 1870

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Lucélia Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14294
Resumo: Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar os principais aspectos do debate entre a Igreja Católica e seus críticos, nas ultimas décadas do século XIX, em Portugal Promovido principalmente pela elite intelectual da época – onde se destacam nomes como Guerra Junqueiro, Oliveira Martins, Antero de Quental, Eça de Queiróz, entre outros – contou ainda, com a participação ativa de jornalistas, estudantes, artistas, professores, e resultou num dos momentos mais importantes da história cultural de Portugal, ou seja, o movimento anti-clerical e anti-institucional, promovido pelos membros da chamada “Geração Nova de 187” Pagamento de indulgências, privilégios, confissão, dogmas, celibato; termos exclusivos da Igreja e que acabam sendo atacados pelos críticos Reforçado pela intensidade das palavras impressas em jornais, romances e periódicos da época e no número elevado de fatos e acontecimentos que estimulavam os discursos, o convulcionismo entre a Igreja Católica e aqueles que formulavam crítica direta a sua ritualística e seu poderio institucional acabou por constituir um dos pontos nodais, onde mais se concentraram as contradições do espaço social e ideológico de Portugal no século XIX