Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sanfelice, Raquel Arruda da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15603
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Resumo: |
Resumo: Toxoplasmose, infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, assume caráter grave em indivíduos imunocomprometidos e em casos de infecção congênita Devido à dificuldade no tratamento da toxoplasmose e toxicidade apresentada pelas drogas convencionais, outros compostos vêm sendo pesquisados como tratamento alternativo para esta infecção, destacando-se entre eles as estatinas As estatinas inibem os processos de síntese do colesterol através da enzima hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) redutase, bloqueando a conversão do substrato HMG-CoA em mevalonato, inibindo os processos iniciais da biossíntese de isoprenóides em humanos e no parasito Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade biológica da pravastatina e sinvastatina isoladamente ou em associação com sulfadiazina e pirimetamina em células HeLa frente à infecção pela cepa RH de Toxoplasma gondii Células HeLa (1x15) receberam infecção com taquizoítos de T gondii (5x15) seguindo dois protocolos diferentes de tratamento Primeiramente, taquizoítos de T gondii foram pré-tratados por 3 minutos antes da infecção e no outro protocolo as células foram primeiramente infectadas para posteriormente, serem tratadas por 24 horas Após os ensaios fagocíticos, avaliou-se a quantidade de taquizoítos aderidos às células, número de células infectadas e a quantidade de taquizoítos intracelulares Além disso, sobrenadantes de cultura foram coletados para dosagem de citocinas IL-6 e IL-17 por citometric bead array (CBA) A fim de verificar a citotoxicidade dos fármacos em células HeLa, utilizou-se teste colorimétrico sal de tetrazólio MTT(3- [4,5-dimetiltiazol-2-il] -2,5-difeniltetrazólio; azul de tiazolilo), onde observou-se que não houve citotoxidade para as concentrações testadas nesta linhagem celular Em relação ao pré e pós-tratamento de pravastatina e sinvastatina isoladas foi constatada diminuição nos processos de adesão, invasão e proliferação de T gondii nas células A secreção de IL-6 e IL-17 nas células HeLa aumentou após infecção com taquizoítos de T gondii, mas ao serem tratadas com pravastatina e sinvastatina isoladas houve redução nos níveis destas citocinas Ao observar o efeito da pravastatina e sinvastatina associadas à sulfadiazina e pirimetamina, tratamento convencional da toxoplasmose, foi verificada redução significativa tanto nos processos de adesão de T gondii às células HeLa, quanto no número de células infectadas e principalmente no índice de proliferação intracelular do parasito nestas células, em todas as associações testadas Portanto, concluímos que a pravastatina e sinvastatina isoladas ou em associação com fármacos convencionais apresentaram atividade anti-proliferativa Neste contexto, nossos dados apresentaram-se promissores para novos estudos com compostos testados no sentido de promover buscas para o tratamento alternativo da toxoplasmose |