Escherichia coli enteroagregativa em pacientes HIV positivos com diarréia no norte do Paraná - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Burgos, Tatiane das Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13637
Resumo: Resumo: Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) é um patógeno causador de doenças gastrointestinais, particularmente em pacientes imunocomprometidos, resultando em significativa morbidade e mortalidade Assim, o trabalho teve como objetivo verificar a prevalência de EAEC em pacientes hospitalizados infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no estado do Paraná, Brasil EAEC foi pesquisada em 275 cepas oriundas de fezes diarreicas de 55 pacientes PVHA (pessoa vivendo com HIV/Aids) do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, através da pesquisa de genes de virulência pela técnica da PCR, teste de aderência em células HEp-2, biofilme, sorotipagem, teste de sensibilidade a antimicrobianos e filogenia EAEC foi detectada em 14 (25,4%) pacientes PVHA e todas as amostras apresentaram o padrão de adesão agregativo em células HEp-2 e foram classificadas em três grupos filogenéticos: A (35,7%), B1 (42,9%) e D (21,4%) Nelas ainda, foram identificados 12 sorotipos diferentes: O168:H4, O15ab:H6, O59: H19, O59:H6, O12:H25, O43:H2, O159:H?, O145:H34, O32:H14, O8:H51, O175: H28, O44:H18 Foi verificada a resistência intermediaria em três cepas (21,4%) para Cefalotina e duas (14,3%) foram resistentes para Trimetropin/Sulfametoxazol Foram classificadas como formadoras de biofilme 13 cepas (92,9%) Ainda as EAEC identificadas foram classificadas em dois grupos: EAEC tipica quando apresentava o gene aggR (57,1%) e EAEC atipica quando não apresentava esse gene (42,9%) Destaca-se o ineditismo deste trabalho uma vez que é o primeiro no Brasil a pesquisar EAEC em pacientes PVHA com diarreia e os resultados mostraram uma alta prevalência de EAEC neste grupo