Políticas de ações afirmativas em contexto : decisão e não-decisão pelas cotas sociais e raciais na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Thayza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14710
Resumo: Resumo: A presente pesquisa se insere no debate das políticas de ações afirmativas (PAA) em duas universidades estaduais: a Universidade Estadual de Londrina (UEL) que oferta cotas sociais e raciais e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) que oferta o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), um programa de ação afirmativa de atribuição de pontos/bônus na nota do vestibular O objeto de estudo abarca as PAA de cotas sociais e raciais nos processos de decisão e não-decisão pelas cotas nas duas instituições, seus processos de reivindicação, implementação e resistências, tendo como enfoque de análise a meritocracia Sob a perspectiva sociológica se pretende analisar: como as resistências às políticas de cotas se mantém na UNICAMP, como se abriram as possibilidades em favor das cotas na UEL? De que modo a meritocracia é utilizada pelos agentes envolvidos nesses contextos? A nossa hipótese é de que a meritocracia no interior das PAA é contextual e pode ser um recurso tanto para os agentes envolvidos na recusa às ações afirmativas de cotas, quanto para aqueles que a defendem De toda forma, esse argumento nunca é deixado de lado no interior desses dois grupos quando se pensa a formulação de uma PAA Os protagonistas desses debates foram o Movimento Negro e demais agentes defensores dessa pauta e as instâncias decisórias das universidades que se apresentam mais abertas ou mais resistentes à implementação das cotas Os “usos” do mérito e da meritocracia favorável ou contrária às cotas sociais e raciais podem ser desdobrados em pelo menos três dimensões: o mérito da nota do vestibular; o mérito da nota da graduação; e a meritocracia enquanto valor socialmente construído Nesse sentido, a análise evidenciou que a adoção de cotas nas universidades brasileiras expressa muito mais do que um debate opinativo É o caminho de construção e de defesa de um tipo de igualdade e de mérito que está em jogo