Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Jéssyca Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15563
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Resumo: |
Resumo: Introdução: A dor lombar apresenta-se como uma disfunção de etiologia complexa e multidimensional, afetando cerca de 6-8% da população, pelo menos, uma vez na vida A presença de dor é gerada muitas vezes por alterações biomecânicas e estruturais da região lombar que predispõe a instabilidades e diminuição do controle postural A plataforma de força é um instrumento confiável capaz de quantificar as oscilações corporais de forma precisa, analisando vetores de forças traduzidas em variáveis do centro de pressão (CoP) Estudos têm sido desenvolvidos objetivando investigar o controle postural em indivíduos com dor lombar, contudo seus resultados são controversos Objetivos: Avaliar o controle postural de indivíduos com dor lombar crônica comparando-os com um grupo controle e realizar uma análise discriminante afim de detectar quais variáveis do CoP diferenciam os grupos Método: 65 indivíduos jovens participaram do estudo, sendo 32 compondo o grupo Lombalgia e 33 o grupo Controle Os participantes foram instruídos a permanecer sobre uma plataforma de força bipodal olho aberto (OA) e bipodal olho fechado (OF), com duração de 3 segundos cada tentativa As variáveis avaliadas foram: deslocamento da oscilação total (DOT) (cm), velocidade média total (VMT) (cm/s), velocidade média mediolateral (VMml), velocidade média anteroposterior (VMap), amplitude de deslocamento mediolateral (ADml) (cm), amplitude de deslocamento anteroposterior (ADap), dispersão mediolateral (Disp ml) (cm), dispersão anteroposterior (Disp ap) e área (cm2) Os valores são apresentados em Mediana (Md) (25-75%) Ainda, duas análises discriminantes foram realizadas a fim de detectar quais variáveis do sinal do CoP seriam capazes de discriminar os grupos Resultados: O grupo Lombalgia apresentou valores superiores estatisticamente significantes, na condição de OA, para as variáveis: DOT 31,77 (26,39-41,79); Disp ap ,48 (,37-,54); Disp ml ,38 (,33-,48); ADml 1,88 (1,73-2,35); VMap ,67 (,57-,85); VMml ,68 (,51-,92); VMT 1,5 (,87-1,39) e área 3,31 (2,33-4,68); o que representa um maior desequilíbrio desses indivíduos Diferenças foram encontradas na comparação entre as condições OA e OF Para o grupo Lombalgia todas as variáveis foram maiores na condição de OF Já para o grupo Controle as variáveis que apresentaram diferença com significância foram: DOT 38,77 (3,36-45,65); ADml 1,76 (1,42-2,3); ADap 2,16 (1,79-2,86); VMT 1,29 (1,1-1,52) e área 2,4 (2,1-3,34); sendo também maiores na condição de OF A variável que melhor discrimina o grupo Lombalgia na condição de OA foi o DOT, já para o controle a variável discriminante foi a VMap Na condição de OF as variáveis discriminantes do grupo Lombalgia foram a Disp ml e área Conclusão: Indivíduos com dor lombar apresentam pior desempenho do controle postural do que indivíduos Controle, sendo possível discriminar os grupos por meio das variáveis: deslocamento da oscilação total, velocidade média anteroposterior, dispersão mediolateral e área |