Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lepri, Sandra Regina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11555
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Resumo: |
Resumo: Genisteína e daidzeína, as principais isoflavonas de soja, são moléculas de baixo peso molecular com amplo espectro de atividades biológicas Muitos estudos sugerem que estas isoflavonas tem ação protetora contra várias doenças crônicas incluindo câncer Estas moléculas podem exercer seus efeitos através de múltiplos mecanismos que entre outros destacam-se: atividade antioxidante, inibição de crescimento de células neoplásicas, regulação do ciclo celular e apoptose, modulação de enzimas do metabolismo de xenobióticos (fase I e II) e modulação de várias vias de sinalização celular No presente trabalho avaliamos os efeitos das isoflavonas genisteína e daidzeína sobre três linhagens de células tumorais: hepatoma de rato (HTC), hepatoma humano (HepG2) e carcinoma de cólon humano (HT29) Os parâmetros avaliados tiveram foco sobre atividade antiproliferativa (HTC, HepG2 e HT29), efeitos genotóxicos e antigenotóxicos (HTC), atividade sobre modulação de enzimas do metabolismo de xenobióticos (HTC, HepG2) e efeito sobre a via de sinalização celular Wnt/ß-catenina (HT29) Os principais resultados obtidos no presente trabalho foram: (i) Em HTC, o ensaio do micronúcleo mostrou que nenhuma das isoflavonas utilizadas teve efeito genotóxico Genisteína a 1 µM apresentou efeito antimutagênico quando associada aos agentes de danos ao DNA de ação direta (DXR) e indireta (2AA) Os níveis de GST mRNA não foram diferencialmente modulados por genisteína ou daidzeína (ii) Em HepG2, genisteína e daidzeína (1 a 1 µM) inibiram crescimento celular de forma dose e tempo dependente Resultados através de PCR em tempo real mostraram que a suplementação com 5 µM de genisteína causou uma redução na expressão de CYP1A1 enquanto a daidzeína promoveu aumento de expressão nas duas concentrações testadas (1 e 5 µM) Os níveis de GST mRNA não foram diferencialmente modulados por genisteína ou daidzeína (iii) Em HT29, genisteína inibiu proliferação celular em concentrações de 25 a 1 µM Daidzeína somente inibiu proliferação na concentração mais alta (1 µM) Genisteína (5 µM) reduziu significativamente a expressão do gene CTNNBIP1(ß-catenin) e não interferiu na expressão de APC (Adenomatous polyposis coli) ou BIRC5 (survivina) Daidzeina não interferiu na expressão dos genes CTNNBIP1(ß-catenin), APC (Adenomatous polyposis coli) ou BIRC5 (survivina) em nenhuma concentração testada Estes estudos indicam que especialmente a genisteína apresenta grande potencial a ser explorado para tratamento e prevenção de câncer |