Escolas de reforma : um estudo sobre as ideias que sustentaram a sua organização no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carlos, Viviani Yoshinaga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13409
Resumo: Resumo: O estudo que ora se apresenta é fruto de inquietações sobre a natureza do conceito de socioeducação no Brasil, que, por sua vez, define as características das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes infratores Propõe-se a buscar, na história, os argumentos que idealizaram e sustentaram a criação de um modelo de educação voltado para jovens infratores no país Assim, traduzimos aqui os debates de uma época em que crianças e adolescentes pobres foram identificadas como um problema social, requerendo a intervenção do Estado No Brasil, estes debates foram travados nos anos iniciais do século XX, por parte de uma elite intelectual da qual fizeram parte os juristas Noé Azevedo, Ataulpho de Paiva e Evaristo de Moraes Figuras ilustres de sua época, eles construíram um discurso sobre a necessidade da intervenção do Estado junto a “menores” pobres, formulando os argumentos que serviram de base para a organização de um tipo de educação voltado para a sua regeneração Foram analisadas três obras, uma de cada autor, e sintetizadas suas principais ideias Uma especial atenção foi dada ao Regulamento da primeira Escola de Reforma do Brasil, a Escola João Luiz Alves, no Rio de Janeiro, documento este anexo a uma das obras estudadas Esse tipo de Escola introduziu um novo modelo de educação que articulou as ideias jurídicas, médicas, pedagógicas e assistências Diferente da proposta liberal de ensino propedêutico e de ensino profissional, esse modelo de educação voltou-se para a reforma dos “menores delinquentes”, propondo a regeneração pelo trabalho, visando uma reeducação