Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mainardi, Raffaella Menegheti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9643
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Resumo: |
Resumo: O Brasil apresenta potencial para o desenvolvimento da aquicultura, e tem sido impulsionado pela expansão dos cultivos de tilápia do Nilo em tanques-rede nos diversos reservatórios existentes no país A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é a espécie mais cultivada nos reservatórios aquícolas brasileiros, devido a sua rusticidade, rápido crescimento, tolerância à baixa qualidade da água e considerável resistência às doenças Entretanto, a bactéria Streptococcus agalactiae é responsável por elevadas taxas de mortalidade, prejudicando o crescimento e o desenvolvimento das tilapiculturas no país Apesar de já existir uma vacina comercial disponível, sua proteção é conferida apenas contra o sorotipo Ib, não impedindo que as tilápias adquiram a doença quando expostas á outros sorotipos deste patógeno Em 217, o sorotipo III ocasionou mortalidade e grandes prejuízos em pisciculturas na região do nordeste brasileiro em decorrência da sua virulência, multirresistência e ausência de proteção vacinal O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma vacina bivalente, utilizando duas cepas isoladas de S agalactiae, sorotipos Ib e III (S13 e S73) Foram utilizadas 48 tilápias do Nilo de 3 gramas, distribuídas em 12 caixas de 15L, com 4 peixes por tratamento O delineamento experimental constituiu-se em três grupos controles (negativo e positivos para cada sorotipo) e nove vacinados (grupos vacinados com vacina monovalente e desafiados com cepa homóloga e heteróloga e grupo de animais vacinados com a vacina bivalente e desafiados separadamente com as cepas de cada sorotipo e desafiados com as duas cepas concomitantemente) No dia , os peixes foram imunizados com ,1 mL ip das bacterinas (18 UFC/mL) e após 21 dias, foram desafiados (1 mL ip) com dosagem de 76 x 19 UFC/ peixe do patógeno) A eficácia das vacinas monovalentes foi observada nos grupos que foram desafiados com cepas homólogas aos das vacinas, demonstrando a ausência de proteção cruzada entre os sorotipos Os grupos que receberam as vacinas bivalentes demonstraram maior proteção quando foram desafiados com as duas cepas (RPS = 9616%) Não houve diferença significativa entre a vacina comercial quando os animais foram desafiados com o sorotipo Ib e a vacina produzida neste trabalho O presente estudo demonstrou que a vacina de S agalactiae bivalente, produzida com as cepas S13 e S73, apresentou elevada proteção e sua utilização no campo será uma ferramenta de grande importância na redução dos prejuízos causados pela estreptococose |