Narciso : ou o individualismo moderno em Gilles Lipovetsky

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pelogia, Thiago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15858
Resumo: Resumo: Gilles Lipovetsky é um filósofo francês – ainda vivo – que faz uma interpretação do individualismo moderno a partir da ideia de uma atualização na modernidade ocorrida entre os anos 195 e 197 (de modernidade para hipermodernidade) e, desse modo, a partir da ideia de uma atualização do individualismo, consequente de uma segunda revolução individualista, distinta da primeira E nessa investigação ele reconhece mudanças no processo de individualização e na figura do indivíduo moderno, que se dão através do processo de personalização, gerando Narciso, o indivíduo hipermoderno A pesquisa que aqui se apresenta busca levantar análises acerca da concepção de Lipovetsky sobre do individualismo moderno, no esforço por compreender como são constituídos – numa base geral – os processos de individualização do primeiro e do segundo individualismo Para esse trabalho foram consideradas importantes as principais obras do autor que tratam da questão do individualismo, de modo direto ou mesmo indireto, buscando abranger mudanças e atualizações no pensamento do autor, não se atendo a uma determinada faixa cronológica de seu pensamento A partir dessas análises, bem como dos conceitos do autor que abarcam essa questão, buscou-se demonstrar que o pensamento de Lipovetsky possui elementos suficientes que nos permitem considerar que, em sua interpretação do individualismo moderno, cada processo de individualização – tanto da primeira quanto da segunda modernidade – possui uma base geral distinta: o primeiro processo de individualização se dá sobre uma base acumulativa e linear, enquanto o segundo processo de individualização se dá sobre uma base episódica em rede