Avaliação dos efeitos de b-glucanas sulfatadas e não sulfatadas extraídas de Agaricus brasiliensis em ensaios de genética toxicológica e a interferência nos dados induzidos por doxorrubicina em células MCF-7 e eritrócitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Baranoski, Adrivanio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15210
Resumo: Resumo: As ß-glucanas (ß-G), polissacarídeos produzidos por vários organismos diferentes, apresentam propriedades benéficas, como potencial antioxidante, estimulo do sistema imune e proteção do material genético No presente estudo, ß-G sulfatadas e não-sulfatadas extraídas de Agaricus brasiliensis apresentaram no Ensaio do MTT, que avalia um parâmetro de metabolismo, citotoxicidade dose-dependente sendo a sulfatada mais citotóxica, e quando associado à doxorrubicina (DXR), ß-G sulfatadas potencializaram a ação do quimioterápico No Ensaio do Vermelho Neutro, que avalia o potencial de incorporar e armazenar esse corante nos lisossomos por células viáveis, apenas em 24 horas, os tratamentos de 5 e 1 µg/mL de ß-G sulfatada apresentaram redução significativa de incorporação, nos demais tempos e concentração não houve diferença, assim como não houve diferença para ß-G não-sulfatadas com relação ao controle Também não apresentaram ação hemolítica ou mutagênica e nem proteção contra danos causados pela DXR nos ensaios de hemólise e cometa, respectivamente Não houve alteração significativa da proliferação celular em 96 horas para o tratamento com ß-G não-sulfatada, e apenas a concentrações de 1 µg/mL de ß-G sulfatada após 72 horas apresentou redução significativa de proliferação no ensaio do RTCA O estudo da expressão demonstrou que ambas ß-G, principalmente a sulfatada, não causam danos no DNA como observado no ensaio do genotoxicidade As ß-G não causam estresse às células e na concentração e tempo estudados, não interferem na expressão dos genes de ciclo celular avaliados Os resultados sugerem que ambas formas de ß-G interferem no metabolismo e não causam morte celular, e que ß-G sulfatadas possuem maior toxicidade